✓ | ROMANCING, han seojun

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO CINQUENTA E SETE
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— SABE, EU NÃO esperava exatamente que você fizesse isso. — as palavras de Miyeon foram ligeiramente abafadas quando ela tirou o capacete da cabeça, balançando a cabeça apenas levemente ao fazer isso, tirando o cabelo do rosto com facilidade.

Seojun fez o mesmo, afastando os fios de cabelo que chegavam perto demais para roçar em seus olhos, olhando para a garota enquanto ela balançava a perna para fora da moto, levantando-se e usando a janela de outro carro para ajustar suas roupas.

— Você não deveria se preocupar com isso - você estará subindo aquela escada em um minuto. — Seojun desviou o olhar da garota e olhou para a casa que ficava no final da rua. — Eu não deveria ter chegado tão perto, sua mãe poderia ter ouvido.

— Acho que ela provavelmente vai suspeitar que é apenas algum hooligan aleatório. — Miyeon desviou os olhos de sua aparência, considerando que o reflexo olhando para ela não estava muito amarrotado por causa do caminho até lá. — E você não me respondeu direito.

— Ei, eu mal consegui ouvir você. — as sobrancelhas do menino Han se ergueram, os lábios formando uma espécie de beicinho enquanto ele se defendia, parecendo bastante mal-humorado ao olhar para a garota, antes de olhar para o capacete equilibrado em suas mãos. — Só porque você perdeu toda a confiança em mim não significa que seja verdade.

— Eu não perdi toda a confiança em você – e já expliquei isso, só pensei que Suho... — Miyeon parou de falar, vendo o brilho de risada aparecer nos olhos do garoto, percebendo que ele estava brincando com ela. — Apenas me responda.

— Tudo bem. Posso odiar você, Hwang Miyeon, mas isso não significa que vou deixar você ficar aí. — ele finalmente disse, e Miyeon pareceu satisfeita com sua resposta por um segundo.

— Não parece que você me odeia. — Miyeon disse de forma bastante simples, e a cabeça de Seojun disparou em sua direção. Ela apenas sorriu, empurrando o capacete que usava nas mãos dele e saindo em direção à casa.

— Ei, se você demorar muito, irei atrás você. — Seojun gritou atrás dela, equilibrando o capacete em cima do seu.

— Não se preocupe, pedi a Eunjoo para manter a bruxa distraída - e vou tentar mandar uma mensagem para você ou algo assim. — a garota nem olhou para o garoto Han quando começou a caminhar em direção à casa, balançando o telefone no ar antes de colocá-lo de volta no bolso.

Seojun observou enquanto ela se aproximava da casa de seus pais, espiando pelo portão dos fundos antes de passar por ele. Fora de vista por um momento, ele manteve os olhos fixos na escada e logo a viu subindo. Ele já havia feito a mesma coisa tantas vezes antes - e parecia que Miyeon também tinha bastante prática nisso.

Em poucos instantes, a garota Hwang subiu a escada e pulou agilmente pela beirada da varanda. Ela tentou abrir a porta de seu quarto e, quando ela se abriu, ela olhou para Seojun, levantando o polegar antes de entrar.

Ela sabia que não tinha muito tempo e, enquanto mandava mensagens para Eunjoo para manter sua mãe distraída, ela também pediu que ela pegasse sua maior bolsa portátil, bem como algumas coisas necessárias, como coisas da escola e algumas roupas.

A bolsa foi deixada em seu guarda-roupa, e Miyeon se moveu o mais rápido e silenciosamente que pôde para arrumar quantas coisas precisasse, sentindo-se péssima por deixar algumas coisas, mas sabendo que elas poderiam facilmente ser levadas em outro momento.

A volta era simplesmente para pegar coisas que ela precisava para ficar longe de casa, então ela guardou cuidadosamente as coisas que queria comprar mais tarde, em vez de usar o espaço livre da bolsa para perfume, maquiagem, alguns livros e, o mais importante, sua caixa de coisas de quando ela era trainee.

Ela o levou para Nova York, sabendo que se sua mãe colocasse as mãos nele não haveria chance de recuperá-lo. Era uma situação semelhante então, Miyeon tinha certeza que se sua mãe descobrisse que ela não voltaria para casa, então seu quarto seria saqueado.

Mas havia apenas um problema, e ele apareceu depois que ela conseguiu colocar na bolsa tudo o que considerava necessário, inclusive o velho ursinho de pelúcia que ela tinha desde criança.

Seu livro de letras. Qualquer música que ela tivesse escrito, quando era trainee ou não, estava naquele livro. E ela não conseguiu encontrá-lo em lugar nenhum. — Merda. — ela praguejou baixinho, o quarto que ela chamava de seu parecia engolir a única palavra, a única prova de habitante que tinha desde o dia anterior.

— Suponho que você não esteja procurando por isso? — a cabeça de Miyeon virou-se para a porta da gaveta que ela estava vasculhando. Ela nem tinha ouvido a porta abrir, mas ali parada, emoldurada pela luz quase ofuscante do corredor, estava Yujin.

Seu livro estava pendurado na frente dela, preso entre o indicador e o polegar.

O coração de Miyeon despencou até o estômago. Ela estava com problemas, e muitos problemas.