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˖࣪ ❛ CAPÍTULO QUARENTA E OITO— 48 —

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO QUARENTA E OITO
— 48 —

MIYEON SENTIRIA FALTA da aula na academia naquela noite, assim como Jugyeong

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MIYEON SENTIRIA FALTA da aula na academia naquela noite, assim como Jugyeong. Ela não tinha muita certeza sobre Soojin, Sooa e Taehoon, mas considerando que todos haviam perdido o início da aula, era provável que não estivessem planejando voltar.

Depois que o soco final foi desferido, sua maior prioridade era sair dali. E então, Soojin deu um passo à frente e deu os braços a Jugyeong e Miyeon, puxando-as para fora da sala de karokê e do prédio com força, emergindo na rua abaixo.

Ambas as garotas ficaram incrivelmente abaladas, e foi decidido rapidamente que Seojun levaria Miyeon para casa e Suho levaria Jugyeong - elas manteriam contato com as outras por mensagem de texto e diriam se estavam bem ou não.

— Você prefere que eu chame um táxi ou te leve para casa? — Seojun perguntou, enquanto Suho e Jugyeong entravam em um táxi e Soojin, Sooa e Taehoon decolavam.

— Ir andando... Eu acho... Não tenho certeza. Não consigo sentir minhas pernas. — a mão de Miyeon tremia enquanto ela falava. — Mas eu deveria ficar bem - então andando.

— Venha, então. — Seojun disse, estendendo o braço e franzindo a testa para ela quando ela delicadamente colocou a mão onde ele sugeriu. — Que bem isso vai fazer? — ele perguntou. — Se você cair e se segurar assim, não terá esperança.

Suas palavras foram duras, mas suas ações não pareceram corresponder quando ele ergueu a mão dela e a colocou mais adiante, onde poderia realmente ajudar se ela se sentisse pior.

Eles começaram a andar em silêncio, o garoto Han conhecia Miyeon há muito tempo para não saber que em situações como essa, se ela quisesse conversar, ela o faria e se ele quisesse dizer alguma coisa - bem, ele deixaria isso para mais tarde.

— Tenho pena da garota com quem você eventualmente namora. — ela finalmente disse, quando eles começaram a descer um longo lance de escadas. — Eu não te culpo pelo que aconteceu, mas você sabe por que eles me levaram? Porque eles pensaram que eu era sua namorada.

— Sim... Sungyong mencionou isso. — Seojun estremeceu quando a compreensão o inundou e que a culpa era principalmente dele. — Espero que a luta possa compensar isso.

— Suponho que servirá. — Miyeon respondeu, olhando para ele com um pequeno sorriso. — Uau... — ela exclamou, enquanto suas pernas pareciam um pouco gelatinosas e ela quase perdeu o equilíbrio.

— Vamos sentar um pouco. — ele disse, puxando-a para o lado e tirando a jaqueta, enrolando-a nos ombros dela e sentando ao lado dela, ajeitando a gola da camisa.

— Obrigada por tudo. — Miyeon disse, cruzando as pernas e movendo a saia, a jaqueta quase escorregando de seu ombro, mas ela pegou bem a tempo. — Você é um estranho. — ela olhou para ele, rindo ao ver sua expressão.

— Eu acabei de socar aquele idiota várias vezes por sua causa e você me chama de estranho - Hwang Miyeon, acho que você é estranho. — não era exatamente como ele normalmente agia, mas mesmo que não soubesse, teria feito qualquer coisa para fazê-la se sentir melhor.

Uma risada escapou de seus lábios e ele sabia que tinha feito seu trabalho. — Eu só quero dizer... Você é tão quente e frio. Você me diz que sou uma assassina e então está salvando a mim e a Jugyeong de um valentão. — ela disse, o sorriso desaparecendo de suas bochechas e ela se sentou, olhando para o pé da escada.

Todo o humor desapareceu do rosto de Seojun e ele ficou em silêncio por um momento. — Não acho que este deva ser o momento para falarmos sobre isso. — ele respondeu, limpando a garganta.

— Você tem razão. — Miyeon se levantou, a jaqueta ainda enrolada nos ombros. — Eu não deveria ter tocado no assunto... Eu só... — ela balançou ligeiramente e sentou-se novamente. — Não sei. Tem sido estranho desde que voltei.

Seus olhos se voltaram para Seojun, parecendo em conflito. Um momento depois, Seojun refletiu suas ações, levantando-se da escada. — Vamos levar você para casa. Você deveria descansar, podemos conversar sobre isso outra hora.

Ele estendeu a mão, as pontas dos dedos roçando a pulseira mais uma vez enquanto Miyeon colocava a mão na dele, o garoto a puxando para cima, observando enquanto ela dava um passo à frente, cambaleando. — Venha aqui. — ele disse com um suspiro, e sem deixá-la protestar, Seojun a pegou no colo, com o braço enrolado sob suas pernas.

— Só até chegarmos ao pé da escada. Depois vou chamar um táxi. — ele disse, um suspiro escapando de seus lábios enquanto ele começava a descer as escadas com cuidado. — Você tem comido direito? — Seojun perguntou de repente, Miyeon nem mesmo se moveu para olhar para ele.

— Poxa. — Seojun suspirou sem obter reação. — Você traz toda essa comida para minha mãe, mas você mesmo não come direito.

— Eu tento, eu prometo que tento. É difícil quando minha mãe está em casa na maioria dos dias. — Miyeon respondeu, a dupla chegando ao pé da escada e Seojun cuidadosamente a colocando no chão.

E enquanto vagavam em busca de um táxi, era quase como se aquela conversa já tivesse acontecido e eles tivessem conseguido superar tudo.

Foi quase como antes, quando tudo estava bem.

Foi quase como antes, quando tudo estava bem

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