TWENTY SEVEN

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"Precisamos nos mover." Dom falou enquanto saía de onde estava o corpo de Vince. "Não temos muito tempo."

Han assentiu enquanto olhava para ele. "Consegui um voo para nós. Podemos deixar o Rio no retrovisor nas próximas cinco horas."

Dom ergueu ligeiramente a voz. "Não para fugir. Para terminar o trabalho."

Gisele virou-se para ele, incrédula. "Você está louco, Dom? Não podemos."

"É uma missão suicida. Esse é o seu homem ali em cima da mesa! O plano fracassou! Isso é besteira, cara. Reyes sabe que estamos chegando." Romano falou.

"Ele tem razão." Tej acrescentou. "Eles triplicaram o efetivo na delegacia. Vai ser uma parede de tiros."

Eleanor suspirou quando Dom se virou para encará-los. "Reyes não escapa impune." Ele sibilou.

"É uma armadilha, cara." Han disse. "Você sabe disso."

"Dom," Elena falou. "Ouça-os. Corra, antes que seja tarde demais. Saia do Rio. Você pode ser livre."

Dom olhou para ela. "Correr não é liberdade. Você deveria saber disso. Você sabe que é livre para fazer suas próprias escolhas."

Eleanor mordeu o lábio ao ver a decepção nos olhos de seu irmão quando ele se virou para subir os degraus. "Estou dentro." A morena virou a cabeça surpresa enquanto Hobbs falava. "Vou com você Toretto. Pelo menos até matarmos aquele filho da puta."

"Então qual é o plano, Dom?" Bryan perguntou, sua mão esfregando as costas de Eleanor suavemente enquanto ele parecia um pouco animado demais. "Não podemos mais simplesmente sair escondidos."

Dom sorriu para ele. "Nós não nos esgueiramos. O a única coisa com que ele se importa é seu dinheiro. Nós puxamos isso, nós puxamos ele."

Hobbs fez uma curva fechada quando chegaram à delegacia e passou direto pelos portões. Os homens começaram a atirar neles enquanto Hobbs atravessava o muro de concreto. Hobbs deu ré para que Bryan e Dom pudessem ficar na frente dele e de Elena. Dom e Bryan saíram dos carros, agarrando os ganchos de metal da parte traseira dos carros e prendendo-os ao cofre do banco. Assim que voltaram para os carros, ambos pisaram forte no acelerador. Demorou um minuto até que o cofre se desconectasse da parede.

Eles não perderam tempo em sair de lá. Bryan ficou perto do carro de Dom enquanto eles saíam de lá. As sirenes da polícia soaram atrás deles enquanto eles os perseguiam, o cofre girando atrás deles enquanto eles se viravam.

"Chame isso, Mia!" Dom gritou no rádio.

"Você tem um tiro certeiro por dois quarteirões." Mia os informou. "Vire a direita."

"Entendi."

Os dois viraram à direita no momento em que Eleanor falava no rádio, o morena sentou ao lado de Mia no armazém. "Bem, o plano está funcionando. Vocês têm todos os policiais corruptos do Rio atrás de vocês. Vocês têm que agir rápido."

"Qual é o melhor caminho?"

"Tudo bem, continue em frente por mais oitocentos metros até a Rua Fonseca e depois vire à esquerda." Eleanor os instruiu.

"Picos à frente, Dom!" Bryan disse pelo rádio. "Temos picos."

"Vire a direita!" Dom gritou.

Bryan falou rapidamente. "Não, está muito apertado. Não vamos caber."

"Não temos escolha." Dom argumentou. "Agora!"

Ao virar à direita, o cofre não apenas destruiu alguns carros de polícia, mas também destruiu o banco. Mia e Eleanor trocaram um olhar ao ouvir a conversa e Mia riu incrédula antes de levar o rádio aos lábios. “Gente, estamos ouvindo toda essa conversa. Vocês acabaram de sacar um banco?”

errado | Brian o'connerOnde histórias criam vida. Descubra agora