prolongo.

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Finalizando o dia com mais um jogo para conta. Apitar a final de um jogo único pela supercopa, entre Palmeiras x Flamengo, está me deixando mais tensa do que pensava, sinto que algo vai acontecer. Mas tenho que me manter estabilizada. Não posso demonstrar nenhuma pena, compaixão... nenhum sentimento enquanto estou em campo. Me esforço o máximo para ser justa e correta.

Agora, estou entrando em campo com os jogadores do Palmeiras a minha esquerda e os jogadores do Flamengo a minha direita. Raphael Veiga lidera a fileira esquerda, enquanto Gabriel Barbosa lidera a fileira direita.

Em um cara e coroa franco, o time alviverde saiu em vantagem, escolhendo por tanto a posse inicial da bola. A partida iniciou-se assim em que acionei o apito entre meus lábios. Acompanhei a cada lance, detalhe, correndo com frequência para não perder o movimento do jogo, que estava alto.

Sempre que apitava palmeiras x flamengo, tinha a sensação que seria um jogo difícil. Era sempre sim, as duas equipes eram sempre muito bem treinadas e estruturadas, desta maneira, era quase impossível haver um jogo abaixo do esperado.

Quase no fim do primeiro tempo, estendo a mão a frente, marcando pênalti do Gomez em cima do Everton do flamengo. Falta claríssima dentro da grande área. Confesso que não estava tão perto do lance, mas em tamanha correria cheguei a conclusão que o pênalti havia ocorrido sim.

Foi quando os jogadores cercaram-me deixando sem saída, me sentir sufocada perante tanto verde e vermelho estampado em vossos uniformes. Tentei recuar para trás, mas sem perder a seriedade em minha face.

Estava convicta, e não mudaria minha decisão. Pressão nunca foi um problema para mim, e não seria agora que isto mudaria.

— Estar louca? Claramente o ribeiro jogou-se sobre o chão. — Reclamou um dos homens, eufóricos, enquanto vinha para cima de mim. Não demorei a reconhece-lo, nada mais era que Raphael. Elevei uma sobrancelha, mas continuei em pose, não me intimidaria.

— A mão no ombro o desequilíbrou, houve-se sim o pênalti. — o respondi firme, porém educada.

— Não houve mão no ombro, o Everton caiu sozinho. — voltou a berrar alto, parecia ainda mais furioso.

— Que pena que a Juíza sou eu, e o ponto final ainda é meu.

O homem ameaçou a se aproximar ainda mais de mim, sentir meu corpo tremer como um todo, droga. Mas logo abro os olhos com rapidez ao ver o palmeirense ser empurrado com toda força por Gabriel, que aparecia como vulto por trás de mim.

— Cala a boca, otário! Aceita que foi pênalti e para de encher o saco.

— E você é quem mesmo?

— Alguém que vai quebrar a tua cara, se não parar de encher o saco da moça.

Veiga logo retribuiu o empurrão, e ali ambos continuaram a trocarem farpas, enquanto se empurrava. Foi quando eu, e mais alguns jogadores de ambos times entramos no meio para tentar afastar a confusão grotesca em que encediava o lugar.

Depois de alguns minutos tentando separar toda aquela confusão, não tive escolha a não ser a dar cartão vermelho tanto para Raphael quando para Gabi gol, Raphael ainda tentou vi pra cima tira satisfação mais alguns jogadores empurrão ele pra fora do gramando.

Então só assim demos continuidade ou jogo, continuo com a minha palavra Arrascaeta bateu o pênalti e fez, fazer assim esse ser o último gol antes do encerramento do jogo, e Flamengo si declara campeão da Supercopa.

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⏰ Última atualização: Jan 07 ⏰

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 CATASTROPHIC |•  Raphael Veiga & Gabriel Barbosa Onde histórias criam vida. Descubra agora