capítulo 18

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A reunião transcorreu tranquilamente e me saí melhor do que esperava, todos aprovaram o projeto e Hernandes parecia orgulhoso, ele me convidou a tomar um drink no bar do hotel assim que voltamos e decidi aceitar.

_ parabéns Valentina, você é uma excelente profissional gostaria que trabalhasse diretamente comigo- acabo me engasgando e ele se apressa em me ajudar_ tudo bem?

_ sim, desculpe eu não esperava por isso- peço envergonhada, algumas pessoas nos encaravam.

_ de modo algum, mas então o que me diz posso contar com você?- insiste.

_ é uma proposta realmente irrecusável senhor, mas gostaria de um tempo para pensar melhor- respondo ponderosa.

_ leve o tempo que precisar, assim que tiver uma resposta me informe por favor- concordo.

Tomei mais alguns drinks e quando já estava me sentindo mais solta e levemente bêbada lhe pedi licença, subi para o quarto onde tomei um banho morno, vesti um pijama confortável e deitei na cama entorpecida. Abri os olhos confusa ao ouvir batidas fortes serem deferidas na porta, não poderia ser Hernandes não é? Ao abrir dei de cara com um peitoral forte e ofegante que conheço muito bem, com pressa ele me pegou no colo e trancou a porta, seus lábios tomaram os meus em uma urgência assustadora arfei em meio ao beijo, quando a falta de ar se fez presente nos afastamos apenas o suficiente para desgrudar nossas bocas.

_ o que está fazendo aqui?- me forcei a perguntar.

_ você não atendia as minhas ligações e nem respondia as minhas mensagens- tento descer de seu colo mas ele não permite me segurando mais firme em seus braços_ me perdoe meu doce, sei que errei e me arrependo amargamente, o sentimento terrível que assola o meu peito e rouba minhas noites acordado pensando no quão escroto fui com você, na forma que falei e a magoei, me bata, me xingue, piche o meu carro faça o que desejar mas não me ignore, não se afaste de mim e principalmente não desista de me amar- seus olhos me encaram em desespero esperando uma resposta, posso sentir a aflição em cada palavra.

_ precisamos conversar, pode me colocar no chão?- ele nega, suspiro tocando seu rosto_ então vamos deitar na cama.

Atendendo ao meu pedido ele nos leva até a cama, nos deitamos um de frente para o outro, suas mãos presas em minha cintura sem brechas para fuga, não que essa fosse minha intenção afinal.

_ como me encontrou?- não havia lhe dito para onde iria muito menos o local onde estaria hospedada.

_ seu chefe me falou- arqueio a sobrancelha_ não me olhe assim meu doce.

_ a verdade Conan- exijo.

_ fui até a empresa e talvez tenha usado um pouco de influência para conseguir algumas respostas- arregalo os olhos.

_ você ameaçou o meu chefe?!- ele não seria capaz, seria?

_ não foi preciso- dá de ombros_ ele me conhece.

_ Conan isso não vai dar certo, eu te amo mas apesar disso não posso viver com alguém que não confia em mim para uma simples viagem a trabalho, ou até mesmo que ameaça o vento por ciúmes- ele parece em transe, com um sorriso largo estampado_ você escutou o que eu disse?

_ é a primeira vez que você diz que me ama- reviro os olhos.

_ sim eu te amo, e gostaria que fosse diferente mas não podemos ficar juntos- sua expressão fica séria ao me ouvir dessa vez, ele segura meu rosto acariciando a bochecha.

_ nunca mais repita isso, eu te amo Valentina e sei que deve estar assustada com o meu jeito, acredite isso não é nada comparado ao monstro que existe dentre de mim, queria ser melhor, bom o suficiente para te merecer mas não sou e mesmo assim sou incapaz de te deixar ir, você se tornou o ar que eu respiro e sem você estaria destinado a uma existência sem sentido, me deixe viver ao seu lado pelo resto da vida meu doce, basta me dizer o que fazer e farei sem cerimônias- meus olhos ardem.

_ ah Conan - me jogo em seus braços me permitindo viver esse amor.













































Paz? Até quando?

Espero que tenham gostado do cap, beijos até o próximo ❤️

Meu doceOnde histórias criam vida. Descubra agora