A Casa

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┆ FANG POV

Eu escuto alguns sons da sala, eu vou até lá e vejo Edgar chorando. Corro para consolar ele, o abraçando.

FA — Calma, vai ficar tudo bem, tá? Eu não sei o que é, mas vai ficar tudo bem — Eu digo, o acariciando

ED — Eu 'tava em ligação com a minha irmã.. — Edgar solta um soluço antes de continuar —... Eu escutei um som de batidas, ela teve que desligar, era o Chester, Fang.. — Meus olhos se arregalam, eu sinto raiva. — Eu não sei se minha irmã tá bem, eu não sei o que ele fez 'pra ela e- — Eu o interrompo

FA — Ela vai ficar bem, Ed. Pelo jeito dela, ela vai ficar bem. Ela parece ser dura na queda! E no auge dos 19 anos, ela consegue dar uma surra nele.

ED — Ela tem 21, Fang — Eu me assusto com a idade dela

FA — SÉRIO? Ela parece ter menos

ED — Vou levar isso como um elogio 'pra ela — Edgar ri, enquanto o observo seu sorriso

FA — Seu.. Seu sorriso é lindo, Edgar.. — Eu coro, percebendo depois de alguns segundos de silêncio o que disse — Não, ehh, digo, desculpa-

ED — Não, não precisa! Eu gostei, de verdade

FA — S-Sério? Eu sinto que a gente tá indo tão rápido com isso e eu quero que seja perfeito pra você, sabe?

ED — Relaxa, a gente toma o tempo que precisar, até podemos usar apelidos carinhosos! Você pode usar qualquer um comigo, menos o Ed, e você sabe por quê

FA — Claro, eu não te chamaria assim, Edgar. O que você acha de amor? É bem simples

ED — Pode ser, eu gosto de amor, eu te chamo assim também?

FA — Pode ser, amor — Eu rio

ED — Tudo bem, amor — Nós começamos a rir juntos da palavra, eu coloco a mão em seu ombro e o olho de forma calorosa.

FA — Não se preocupe, ok? Vai dar tudo certo — Eu o abraço e em alguns instantes sinto algumas lágrimas caírem em meu ombro, eu o acaricio. Escuto um pequeno murmúrio tremido de sua voz.

ED — Obiajs..

FA — O quê?

ED — Obrigado..

FA — Não tem de quê, amor, saiba que pode me contar tudo, ok?

ED — Tá bom..

Nós nos abraçamos em silêncio por mais alguns minutos, apenas com o som dos soluços de Edgar. De repente, o silêncio é quebrado.

ED — Eu me sinto melhor, tudo bem agora — Eu lhe dou espaço para sair do meu abraço, enquanto ele enxuga algumas lágrimas restantes — Sério, obrigado por tudo que você fez até agora, Fang.

FA — Não foi nada, eu não me importo de fazer isso por você — Eu me arrumo no sofá, olhando em seus olhos

ED — Eu não tenho nada a oferecer, então eu não vou parar de agradecer

Escutamos algumas batidas á porta, Edgar se levanta, indo até lá, mas eu o impeço

FA — Calma, pode ser o Chester, toma cuidado. — Eu olho pelo olho mágico, vendo Collette e abrindo a porta rapidamente. Edgar corre para um abraço com ela e os dois vão para fora para conversar. Eu e Bibi ficamos na porta. — Ah, pode entrar!

BI — Tá bom, então — Bibi entra e se senta junto comigo, o silêncio dura mais de 2 minutos, então tento puxar assunto

FA — Então, do que você gosta?

BI — Beisebol e Grafitti, eu sou líder de uma gangue também

FA — Ah, legal — Bibi me encara por alguns segundos

BI — Tá bom, escuta aqui. O Edgar é meu cunhado e é extremamente importante pra mim, então se você sequer IMAGINAR em machucar o Edgar, você tá sabendo que eu sou de gangue. — Ela diz, enquanto se aproxima de forma ameaçadora

FA — É, s-sim, eu sei. Não quero magoar o Edgar, eu juro!

BI — Bom saber, eu só não quero a escória com ele. — Bibi se afasta

Continua...

Nosso amor.. (Fang x Edgar) Onde histórias criam vida. Descubra agora