Um erro, custa dinheiro (1)

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Eu lembro... Lembro quando vi aqueles olhos pela primeira vez. A sanguenta espada de Belgorg, a lâmina mais preciosa e temida de toda Masmorra Infernal, era carregada por ninguém menos que Allan Frederic, jovem. Nem o sol, nem a luz, nem a maior explosão cósmica poderia abrir o olho daquela espada demoníaca.

Os canais de notícias atingiram um público inimaginável neste dia, 9 pontos de audiência. As pessoas estavam fissuradas em telas, enquanto viam o primeiro e último homem a dar um desfecho na Masmorra Infernal, - A Masmorra criada pelo próprio diabo, popularmente diziam-. Allan Frederic tinha os pulsos enrolados por uma espécie de sangue preto, sua armadura de ferro capengava quase se desmontando no chão, uma parte do peitoral ficou à mostra, coberto de símbolos negros originados da espada. Foi uma batalha difícil, mas gloriosa.

Quando a primeira jornalista resistiu ao medo, e deu um passo à frente, Allan sorriu. E na frente da gigante cobertura internacional, ele disse:

"Ei, podem vir. Eu não mordo" Riu em seguida.

"Al-Allan"

Os jornalistas gaguejaram quase que ao mesmo tempo, e logo viraram uma multidão sedenta.

"Como você pode não perdeu o controle ao tocar na espada?!" Um deles perguntou jogando o microfone à frente.

"Senhor Allan, qual seu segredo?!" Outra jornalista perguntou se esgueirando o máximo que podia.

E mais um, que com muita sorte, trouxe a resposta do século!

"Senhor Allan! Podemos ser fortes como você?!"

Allan gostou da pergunta, segurou o microfone do jornalista Joseph Matthew, e mirando os olhos negros para a câmera da emissora Harfer, disse:

"Se esquecerem das guerras, das discussões, do ódio, e lembrarem unicamente do amor... Vocês poderam ser tão fortes quanto Eu sou algum dia"

Quando a frase terminou, houve silêncio, e os militares surgiram afastando uma cobertura inteira de jornais...

Depois desse dia, a guerra que se prolongava por 7 anos finalmente teve seu fim. No dia 7 de setembro, de 2050, a guerra ideológica entre países do oriente e ocidente chegara ao fim; pela frase de um homem...

Um homem imortal.

Um homem... que provou-se acima de todas as potências mundiais...

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Será que essa Rem não conheceu o Subaru? Já sei! E se eu perguntar sobre a Ram?. Não é possível que ela não se importe.

"Nem com sua irmã?"

A empregada não encarou bem a minha audácia. Mas ela tinha em mente que seu profissionalismo era maior.

"Empregados multiversais não tem casa, não tem vida, não tem porque voltar; porque... não tem ninguém esperando. Por favor, evite perguntas deste tipo Jogador Hiper"

Cacete! Então existem rotas mais obscuras!?

"Desculpa! Eu não queria cruzar a linha..."

Rem desviou o olhar por um segundo, e voltou equipada num sorriso exuberante.

"Posso continuar as instruções?" Ela perguntou como se nada tivesse acontecido.

"Ah, sim, sim"

"Existem duas classes de missões na Reality Multiversal. A primeira, são as missões NBR, ou, No Body Reality; essas missões são pedidos que veem de grandes clientes, - cada uma delas segue um processo disputado de leiloamento global, e quem paga mais, escolhe o universo e objetivo da missão -. As NBR tem o nome de, No Body Reality, pois o Jogador não precisa em si teletransportar o corpo ao universo, apenas a mente é enviada a determinado personagem"

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⏰ Última atualização: Jan 13 ⏰

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