rosas de sangue

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Guilherme: é o que aonde eu estou?-me pergunto acordando em uma cama confortável enquanto olhava para o quarto

   Assim que desço as escadas percebi que estava em uma cabana de madeira aconchegante e arrumada com um cheiro doce e olho pela janela vejo uma mulher no campo nublado

   Assim que desço as escadas percebi que estava em uma cabana de madeira aconchegante e arrumada com um cheiro doce e olho pela janela vejo uma mulher no campo nublado

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  Saio da cabana para pedir informações eu precisava saber quem era ela,onde eu estava e saber se ela sabia onde estava meu pai

  Ao chegar até a mulher de longos cabelos e roupas pretas tenho uma sensação esquisita e percebo o cheiro doce ficando mais forte

Guilherme: moça quem é você?

  Minha pergunta não teve resposta e como estava ventando e parecia estar prestes a ter uma tempestade eu pensei que ela não tinha me  escutado então perguntei novamente

Guilherme: moça por favor me responda...quem é você e o que é esse lugar-digo um pouco desesperado

  A mulher com os cabelos cobrindo sua face estica seu braço fazendo com que as mangas do seu vestido revelem seu braço pálido e um corvo pousa nele

Fico um pouco confuso com isso mas ao olhar para baixo vejo o sangue saindo do braço da mulher caindo nas rosas brancas do campo

Guilherme:mas o que-me assusto

De volta a realidade:

  Dou um grito e levando assustado ao olhar pro lado percebi que estava no quarto da pousada enquanto a neve caia nas árvores e casas da vila

Guilherme:foi só um sonho....calma Gui-digo ofegante geralmente sempre que eu tinha um sonho peculiar como este a tia Luisa me falava que era coisa ruim e que os espíritos malignos não tinham poder sobre mim ou não existiam

Ao descer me deparo com Maikon e Washington preparando o café da manhã em uma grande mesa que daria para alimentar 17 crianças

Maikon: olá pequeno grande homem... gostaria de se sentar?-puxa a cadeira

Guilherme:sim muito obrigado-me sento na cadeira

  A mesa tinha diversos pães,doces, frutas e bebidas parecia um verdadeiro banquete dos deuses

Guilherme:tudo isso para os hóspedes?

Washington: não, você é nosso único hóspede então então esse café é para nós três

Guilherme: muito obrigado

Começo a me servir e comer bastante isso deixou os gêmeos boquiabertos

Maikon:pra onde vai tanta comida?-pergunta em choque

Guilherme:pra minha pança,estou comendo bastante porque hoje irei partir de viagem-digo meio cabisbaixo

Washington:o que ouve carinha? Você parece exausto?

Guilherme:eu tive um sonho estranho

Maikon: é a puberdade

Guilherme: não esse tipo de sonho...era mais estranho

Conte-eles dizem ao mesmo tempo

Guilherme:eu tava em uma cabana e lá tinha um jardim com o clima nublado quase havendo uma tempestade e lá naquele jardim tinha uma mulher de preto

Maikon:como ela era?

Guilherme:Eu não vi o rosto...mas ela estava de preto,com o cabelo longo cobrindo o rosto e ela esticou o braço...

Washington:e aí?

Guilherme:o braço dela tava sangrando e um corvo subiu nele mesmo com o sangue caindo em cima das rosas brancas que tinha lá

Maikon:espere um minuto...-arrasta Washington pelo braço até a saída

Washington:o que foi Maikon?

Maikon:esse garoto sonhou com a própria mãe...as roupas pretas,o corvo que é o animal que ela virava e pior de tudo as rosas de sangue que ela carregava não se lembra?

Washington se lembra de Brenda com uma rosa branca e algumas cotas de sangue em seu cabelo

Washington: verdade...a gente tem que ir com ele para mantê-lo em segurança

Maikon: exato.. aquela mulher é veneno pior que o da cascavel

Washington: concordo

Guilherme:em busca de seu pai Onde histórias criam vida. Descubra agora