Capítulo 7

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Jungkook.

Havia passado cerca de uma hora desde que acordei. Após a noite de karaokê, os rapazes decidiram beber, e Taehyung e Yoongi não moderaram na quantidade. Acabei sendo responsável por cuidar deles.

Seokjin, Namjoon e Jisung já tinham partido, deixando apenas eu e Hoseok, os únicos que se mantiveram sóbrios. Hoseok me ajudou com Yoon, que estava largado em um canto abraçando uma garrafa de champanhe, enquanto eu lidava com Taehyung, deitado no pequeno sofá vermelho, ainda se embriagando e murmurando coisas complexas.

Hoseok levou Yoongi para o seu quarto, e eu acabei ficando somente com Taehyung. A noite foi um tanto complicada, já que é ele quem normalmente cuida de mim, ao contrário do habitual. No final, deu tudo certo, apesar das três tentativas de Taehyung de me chutar e passar rasteira.

- certeza que esse é um dos maiores sonhos dele, mas para a infelicidade dele, ainda vai continuar sendo sonhos.

Ele repousa de bruços sobre a cama de solteiro, enquanto eu estou apenas vegetando na cama maior.

São cinco e pouca da manhã, e mais uma vez, a insônia me assolou. Enquanto isso, o Kim está roncando como um trator ao meu lado.

Lembrei-me agora de uma questão crucial: não comentei sobre o casamento com o meu pai. Quando ele descobrir, provavelmente surtará por eu não ter mencionado isso antes.

Nossa ligação sempre foi próxima, como a de pai e filho, mas o complicado era minha mãe.

Ela deixou claro que não me queria e partiu de casa quando eu tinha apenas 6 anos, separando-se do meu pai para viver com seu novo marido. Quando Yoongi nasceu, foi uma alegria imensa para ela, enquanto eu me sentia terrivelmente mal na época. Aos quinze anos, quando Yoongi tinha nove, seu pai sofreu um acidente de carro e infelizmente faleceu. Nossa mãe, profundamente abalada, deixou que a tristeza e o ressentimento a consumissem, descontando tudo em Yoongi. Por isso, meu pai acabou ganhando a guarda dele, tornando-o parte essencial de nossas vidas.

Confesso que sentia muita inveja do meu irmão, mas ele sempre foi uma pessoa incrível. Quando percebi isso, parei de culpá-lo e finalmente enxerguei a verdadeira situação.

Atualmente, minha mãe vive sozinha em algum lugar do mundo, e não me importo em saber como ela está. O que realmente importa é continuar seguindo minha carreira.

Essa rejeição me afetou profundamente, levando-me a me fechar para muitas coisas. Descobrir que fui abandonado pela pessoa que me trouxe ao mundo foi uma dor intensa, moldando minha personalidade.

O futebol foi minha salvação. Pode parecer clichê, mas se tornou minha válvula de escape. Nas horas mais sombrias, descontei tristeza e raiva no campo, transformando a dor em chutes fortes, passes precisos e gols marcados. O esporte me deu uma autoestima que eu nunca conheci.

Quase um clichê.Onde histórias criam vida. Descubra agora