Um dia comum

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Galerinha, já escrevo tem um tempo, mas essa é minha primeira história publicada, então peço compreensão quanto à possíveis erros. Críticas construtivas são muito bem vindas!

  Boa leitura!🥰❤️

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  Corro o mais rápido possível, sentindo o fôlego fugir dos meus pulmões e o peito arder.

Perdi a hora conversando com seu Javé no café.

Maldita confiança que ganhei quando acordei uma hora antes do despertador e resolvi ir até a cafeteria bater um papo. Agora estou na corrida da minha vida até o metrô.

Se eu perder o primeiro não vou chegar à tempo na reunião geral.

Passo pelas portas da estação e paro no meio das escadas, fito o enorme automóvel parado.

Ainda tem gente entrando!

Um som alto ecoa na estação. A voz chata da locutora avisando o fechamento das portas.


AH NÃO!

Corro o mais rápido possível.

— Desculpa! — Digo para a trigésima pessoa que esbarro.

No último minuto, do último segundo, consigo lançar meu corpo para dentro do metrô sentindo o frescor da porta se fechando atrás de mim.

Alívio.

Depois de soltar vagarosamente o ar que estava segurando no peito, caminho poucos passos e me sento, quase que me jogando, sem pensar duas vezes

Respiro fundo para tentar regular novamente a minha respiração. 

Todos estão me olhando.

Por que? Tem um bicho em mim?

Pera... a cadeira...

Começo a me remexer no assento.

Meio úmido, meio... A CADEIRA ESTÁ MOLHADA???

MAS O QUE...

Ok, tem um mendigo ao meu lado com uma garrafa de pinga.

Ele abre um sorriso com metade dos dentes faltando, completamente embriagado .

Olho ao redor e sinto minhas bochechas queimarem automaticamente dando conta dos olhares e sorrisinhos.
 
Todos estão prestando atenção em mim.

Que vergonha!

Sinto vontade de pegar a garrafa do mendigo e entornar, mas me contenho em apenas ligar o fone e entrar em uma reflexão: "desço na minha estação ou continuo para ver aonde a vida vai me levar?"

Estou molhada para poder levantar, todos me encarando achando graça da minha situação e um bêbado ao meu lado.
  
Que dia lindo, não tem como piorar.

O CASO DA MINHA VIDAOnde histórias criam vida. Descubra agora