Muzan sempre ficou admirado com uma pintura que ele viu no Museu ainda quando pequeno, a partir daquele dia ele sempre ia ver aquela pintura, todo santo dia, meio-dia, depois da aula.
A pintura se trata de um belo rapaz camponês com belos cabelos de três cores diferentes, olhos azuis como no céu e o oceano e pele clara, alguns o confundem com uma bela dama mas quando olham o nome do quatro eles logo se surpreendem.
O nome da pintura é "Le dieu de la nuit" é uma pintura do deus da noite em sua forma humana, as histórias dizem que ele morreu para salvar seu grande amor. Ele praticamente foi esquecido pois ninguém nunca deu muita importância para ele.
Mas Muzan sempre o admirou, ele leu todas as histórias dele e etc. Agora o Kibutsuji tem vinte e cinco anos e continua com a rotina de ir olhar aquele belo quadro.
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Pov Kibutsuji
Estou indo para o Museu novamente, ultimamente eu tenho ido menos pois o trabalho está me sobrecarregando um pouco.
Entro no Museu e vou em direção as pinturas dos deuses que existinham na era Taisho, sempre me dizem que eu me pareço com o deus do submundo, o que criou todos os deuses da escuridão, meus pais me deram o nome dele pois já no meu nascimento eu me parecia muito com ele.
Vou andando um pouco e chego na parte dos deuses da escuridão, ando mais um pouco e chego na pintura que tanto queria ver, o deus da noite.
Esse deus controla a noite o sono e os sonhos das pessoas, Tamio Enmu. Ele foi pintado por um artista francês pois dizem que lá é o lugar de criação ou original, algo desse tipo.
A única coisa que eu sei é que ele é meio francês e meio japonês, então ele tecnicamente ele é um deus do Japão e da França.
Não consigo acreditar que já existiu alguém tão bonito quanto ele... Eu daria tudo só para falar com ele uma vez...
[...]
Já se pasaram dez minutos que eu estou no Museu, aproveitei para ver outras pinturas que também gosto, agora estou saindo do Museu pois ainda tenho que passar na biblioteca.
Saio do Museu e pego o meu celular, vejo que já são quatro e pouco da tarde, o tempo está húmido e frio, talvez eu deva voltar para casa mais cedo, não me dou bem com o inverno.
Olho para os lados e atravesso a rua, começo a andar em direção a biblioteca, talvez eu consigo chegar um pouco mais cedo em casa, se eu não parar em nenhuma cafeteria para comprar um café...
