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SN

TOM

Depois de tirar os sapatos dela, resolvemos andar na cidade enquanto eu segurava os seus sapatos.

Não sei por que mas eu gostava da companhia dela.

Fomos andar em um parque, iluminado, com algumas árvores.

Sn - é, podemos ir um pouco mais de vagar? Tô ficando meio cansada - ela ri.

Tom - quer sentar um pouco?

Sn - não não, tudo bem, é só a gente andar um pouco mais de vagar.

Tom - tudo bem então - digo olhando para ela - então, vai pra onde depois daqui?

Sn - eu vou pra casa, assistir um filme, sla e você?

Tom - e sua mãe?

Sn - provavelmente vai dormir na delegacia, com o caso que acabou de aconteceu hoje, duvido que ela volte hoje.

Tom - mas você vai ficar sozinha? Não é perigoso?

Sn - é...não, tá tudo bem - ela diz meio apreensiva - e você, vai pra onde?

Tom - eu vou pra casa praticar na guitarra pro show de amanhã.

Sn - ah, posso ver? Nunca vi você tocando.

Tom - sério? Pode - sorrio - eae, vamos voltar?

Sn - vamos, eu tô com o meu carro, eu dirijo.

Nunca imaginei que ela fosse querer me ver tocando guitarra.

SN

Assim que chegamos no barzinho vejo Georg na porta.

Georg - eei, você roubou minha amiga - ele diz me abraçando.

Tom - eu não roubei nada, ela só prefere ficar comigo - ele ri.

Sn - vocês dois...vocês dois podem parar - digo meio tonta.

Bill - Sn, você está bem? - ele diz se aproximando.

Tom - Sn? O que aconteceu??

Sn - tá tudo bem, eu só preciso pegar a minha bombinha de as... - eu desmaio.

Tom - meu Deus, rápido, liguem o carro!! - ele me pega no colo.

Bill - eu dirijo, rápido.

Tom me coloca no bando de trás junto de Georg.

Os dois estavam tentando me acordar.

Bill dirige em alta velocidade para o hospital, no meio do percurso eu acordo totalmente atordoada e com dificuldade para respirar.

Georg - calma Sn, já estamos chegando no hospital - ele diz segurando a minha mão.

Sn - mãe, cadê a minha mãe??

VIDAS CRUZADAS | TOM KAULITZOnde histórias criam vida. Descubra agora