Hoje o dia está lindo e o sol está raiando, as folhas das arvores estão se movendo incessantemente, as belas flores exibindo suas cores e posando com sua beleza indescritível, os pássaros pousam próximo a poça de água para refrescarem seus bicos, essa obra natural da terra esperando para ser capturada pelos movimentos suaves do meu pincel, "Petra!"
-Mas o que? quem tem a coragem de me perturbar em pleno meu ápice de criatividade. - "Filha!"
Filha! levanta meu bem está quase na hora
-Hora? hora de que mãe? minha nossa!
Ela se levanta na maior velocidade, escova os dentes, toma um banho quente e veste as suas roupas.
-Petra! desce aqui o café já está na mesa.
Petra vem descendo a escada toda bem-vestida pra uma boa ocasião.
-Então mãe, como é que eu estou? - Ela dá uma volta para sua mãe.
-Linda minha filha.
-Ótimo. - Petra vai direto até a mesa e toma uma xícara de café.
-Você está bem animada, mas é melhor comer um pouco antes de sair
Andando pela casa a procura de algo Petra responde sua Mãe -Não to muito afim não, acordei sem fome, a senhora viu as minhas chaves?
-Estão em cima da estante.
Petra dá um beijo na testa de sua mãe e sai pela porta. a mãe vai até a porta e grita pra filha
-Boa sorte Petra!
Ela sorri e entra no carro.
Apesar de não ter acordado muito cedo, pode-se dizer que Petra se sentia como uma criança em dia de excursão da escola, O sentimento de que tudo que ela já fez finalmente está sendo reconhecido pra ela era impossível de ser descrito.
Enquanto ela dirige, seu celular começa a tocar.
-Mas logo agora que eu não posso atender. - Sem muito o que fazer, ela olha rapidamente para a tela do celular afim de descobrir quem estava ligando.
A pessoa que ligava para Petra se chama Verônica, ela é a Galerista que está promovendo uma exposição dos quadros de Petra em sua galeria, sendo assim ela não tinha escolha a não ser atender.
Petra segura o celular no ouvido enquanto dirige, -Bom dia Verônica, olha que bom que você me ligou, já estou bem no caminho daí eu acho que daqui uns seis minutinhos eu chego.
-Posso ver daqui que você está bastante entusiasmada.
-Eu ainda não consigo acreditar sabe, eu nunca pensei que isso fosse dar certo.
-Isso é muito comum Petra, me arrisco a dizer que a maioria pensa assim, veja, ninguém bota muita fé no que faz, e a maioria até desiste no começo do caminho.
-Sou muito daquelas que sempre acham que está ruim depois de fazer, isso me desencoraja muito, não sou muito de acreditar em mim mesma.
Petra uma jovem mulher de vinte e três anos sonha em se tornar uma artista reconhecida e poder compartilhar com todos a sua arte, Ela nunca foi de acreditar em si mesma, na verdade ela sempre desistiu de tudo, quando começava algo ela fazia com vontade e entusiasmo mas sempre se deparava com os mesmos pensamentos ecoando em sua mente, "Porque eu estou fazendo isso?, eu não sou boa em nada, então o que muda agora?." e ela sempre desistiu, ela nunca descobriu o que realmente quer fazer, ela tinha medo de colocar seu esforço e sua alma em algo pra no final acabar com uma grande e dolorosa decepção, ela sempre teve medo de se machucar, a sua vida foi evitando quaisquer situações que viessem a machucar seu coração, ela sempre se viu como uma pessoa fraca e ela no fundo sabe que não aguentaria, a cada pincelada ela buscava passar seus sentimentos para a obra, e seu maior desafio foi perceber que no fundo ela não sentia nada, Sua vida foi um quadro que infelizmente ela não pôde terminar.
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Como Nasce Uma Entidade
FantasyDepois de morrer em um acidente de carro Petra passa por incontáveis experiências, ela sempre tem que superar desafios e lutar contra o vazio a sua frente enquanto sofre pelo que habita dentro de si mesma.