Explosão de Sabor | Pauneiro

03

oioi vim aqui com um capítulo curtinho p vcs mas eu gostei bastante, quase me matei pq hj to meio pra baixo com esse negocio de relacionamento e pa, isso me deixou melhorzinha até.

Boa leitura ❤

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O paulista acordou sonolento com a claridade da janela, se remexeu na cama tentando voltar ao sono, mas despertou quando se virou para agarrar seu namorado e ele não estava. 

Era sábado oras, cadê Rio de Janeiro? 

Abriu os olhos devagar se acostumando com a luz, olhou pelo quarto sem sinal do loiro. 

Resmungou irritado sentando na cama, se espreguiçou cansado já imaginando o trabalho que daria limpar aquela cozinha. 

Se levantou, pegou seu celular e foi cambaleando até a sala, não iria comer nada sem o carioca. 

Mas de repente encarou o cômodo ao lado, a cozinha é aberta então dava para ver do sofá. Franziu o cenho em ver um pedaço do chão limpo. 

Caminhou até o local se surpreendendo ao ver a cozinha um brinco. Tudo estava muito bem limpo e cheiroso, não havia nenhum vestígio dos atos de ontem a noite. 

O paulista queria matar o bronzeado, ele sempre falhava com os combinados e fazia tudo sozinho. Agora se sentia mal por não ter acordado mais cedo e ajudado na limpeza. 

Ao mesmo tempo que se sentia irritado, estava como um bobo apaixonado, Rio era tão bom pra si que não imaginava que conseguiria alguém assim depois de tantas decepções. 

Mas o maior ainda não estava em casa, e isso deixou o moreno apreensivo. 

A casa tinha poucos cômodos, sabia que o carioca não estava em casa. 

Como assim ele sai sem avisar agora? E outra, tinha ido fazer o que? Tudo que precisavam tinha em casa. 

Esperou alguns minutos e nada do mais velho. Depois de cerca de 20 minutos o paulistano já balançava as pernas ansioso. 

O mesmo já pensava o pior. 

Pegou seu celular já clicando no contato do outro, mas assim que estava prestes a ligar para tirar satisfação ouviu a porta sendo aberta. 

Viu o loiro entrar devagar como se estivesse escondendo algo, assim que o maior o viu voltou para trás da porta. 

— Oi amor acordou cedo. — Disse sorrindo nervoso.

— Onde você tava? — Foi caminhando até o bronzeado.

— A cê sabe né… — O maior colocou rapidamente algo atrás das costas. — Por aí. 

Essa era a pior resposta que o carioca podia dar. 

O paulista estava ficando com raiva, por que o maior estava agindo assim?

— Me responde direito. 

— E-Eu-

“Miauu” 

A fala do carioca foi cortada por um miado aleatório. O mesmo apertou os olhos sentindo a sua surpresa sendo estragada. 

— O que foi isso? — Tentou ver o que tinha nas costas do outro. 

— Eu queria fazer uma surpresa mas essa pestinha não fica quieta. — Tirou as mãos de trás do corpo revelando um gatinho filhote inteiro preto com os olhos amarelos. 

O paulista ficou estático olhando a figura pequena miando nas mãos grandes do carioca que acoplavam o gatinho por inteiro. 

— Rio…