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˖࣪ ❛ CAPÍTULO SETENTA— 70 —

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO SETENTA
— 70 —

O SILÊNCIO ECOOU ao redor deles, se eles ouvissem com atenção poderiam ouvir o Sr

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O SILÊNCIO ECOOU ao redor deles, se eles ouvissem com atenção poderiam ouvir o Sr. Han e o Reitor dizendo alguma coisa, ou os gritos dos outros estudantes.

Mas por enquanto, tudo em que Seojun conseguia se concentrar eram nas pequenas fungadas que vinham da garota sentada ao seu lado, evitando seu olhar como se sua vida dependesse disso.

Manchas molhadas apareceram nas pontas das mangas, manchas escuras no jeans onde as lágrimas caíram. Ela havia contado tudo a ele, mesmo que tivesse chorado durante isso.

Seojun sabia que não conseguiria processá-lo adequadamente naquele momento, só poderia absorver e deixar isso em sua mente até que estivesse sozinho. Mas por enquanto, Miyeon seria seu foco.

— Ei, ei, ei. — ele começou, movendo suavemente a garota para encará-lo. Estendendo a mão, ele colocou a mão em sua bochecha, o polegar começando a enxugar as lágrimas, e ela lentamente olhou para cima. — Está tudo bem, Miyeon.

Ele tentou mover a outra mão, mas hesitou quando viu o óbvio estremecimento que sacudiu o corpo dela quando chegou perto de sua bochecha. — Eu não sou sua mãe. — ele a tranquilizou, horrorizado porque a ideia de Kwon Yujin bater nela foi a primeira coisa que a garota Hwang pensou.

A mão dele pairou perto de sua bochecha, movendo-a suavemente até fazer contato com sua pele. — Ai está. — ele sorriu, os polegares enxugando as lágrimas, os cílios dela tremulando levemente enquanto ele seguia o mergulho sob seus olhos, muito gentilmente.

Se Miyeon não estivesse tão preocupada, talvez aqueles sentimentos que ela se forçou a engolir tivessem ressurgido rapidamente.

Respirações fortes e hesitantes a estremeceram e, por um momento, pareceu que a tempestade estava se acalmando. Mas quando Seojun sentiu uma lágrima cair na ponta do polegar, ele sabia que não era.

Rapidamente, ele afastou as mãos do rosto dela, abaixando-se e pegando um pulso, pressionando suavemente o polegar para baixo, a batida normal e calma tornou-se errática com a emoção. — Miyeon, por favor, me escute. — ele começou, entrelaçando os dedos, puxando suavemente as mãos dela.

Ela olhou para cima, fungando, os olhos turvos de lágrimas. — Ei, Miyeon. — um sorriso suave foi oferecido, Seojun já havia lidado com problemas antes, mas aparentemente nenhum como este.

— Desculpe. — ele ofegou. — Eu sinto muito, Seojun, eu não sei... Eu ... — ela continuou se interrompendo, as palavras saindo de seus lábios sem qualquer pensamento. — Eu sinto muito.

— Hwang Miyeon. — a dureza de seu tom pareceu tirá-la do choque, e ela assentiu apressadamente. — Não seja boba. Você não tem nada pelo que se desculpar.

— Respire fundo, lembra? Vamos contar, ok? É fácil. — e lentamente, ele começou a contar, traçando as leves cicatrizes que cruzavam a pele dos pulsos dela. — Entra e sai... Aí está. São dez. — Miyeon estava um pouco mais calma, afastando-se disso. — Agora, vamos enxugar o resto dessas lágrimas.

Tirando a jaqueta de couro, Seojun puxou o material da camisa sobre a mão, acariciando suavemente as bochechas de Miyeon. — Seu rosto vai ficar todo inchado. — ele comentou, bastante orgulhoso de si mesmo quando arrancou uma risada dela. Estava quieto e absolutamente minúsculo, mas estava lá.

— Idiota. — ela murmurou, limpando a garganta, levantando as próprias mãos e afastando as dele, recolocando-as enquanto enxugava as lágrimas. — Obrigada.

— Sem problemas. — Seojun respondeu, observando-a por mais um momento antes de desviar o olhar, os olhos vagando pelo local do acampamento. — Obrigado por me dizer.

— Desculpe. — ela repetiu suas palavras antes. — Me desculpe por não ter te contado.. Eu simplesmente não consegui encontrar as palavras antes e tanta coisa estava acontecendo ao mesmo tempo e...

— Não, eu deveria ser o único a me desculpar. — as palavras fizeram Miyeon olhar para cima, confusa. — Não seja boba, você não precisa, eu sei que não foi sua culpa.. Acho que sempre soube, mas eu só... É horrível - tenho sido horrível.

— Eu não culpo você. Você estava sofrendo e ele morreu e não deveria ter morrido e você precisava de um lugar para direcionar isso. — Miyeon disse com cuidado, tentando não dizer nada que fosse demais, de certa forma. — Isso significa que você não me odeia? — a garota Hwang perguntou com a voz baixa.

— Acho que nunca fiz isso. — Seojun admitiu com zombaria. — Em algum lugar ao longo do caminho, percebi que você é apenas minha amiga - e você é irritante e não consigo me livrar de você, mesmo que tente.

— Eu não me importo com essa descrição. — Miyeon tinha uma expressão e tanto no rosto quando Seojun olhou para ela, a garota definitivamente contendo comentários.

— Você é muito difícil de se livrar, Hwang Miyeon. Nunca vi alguém tão determinado a falar com alguém que o acusa de coisas como eu, ou diz que o odeia. — Seojun balançou a cabeça, um tanto descrente.

— Talvez eu o conhecesse muito bem. Você se preocupa demais para odiar as pessoas. Esqueci isso quando fui para Nova York. Mas você não odeia as pessoas - aquelas com quem você costumava se importar, mesmo que você pense que não. — as palavras de Miyeon estavam cheias de conhecimento oculto, algo que ela só saberia por causa do quão próximos eles já foram.

E talvez eles pudessem voltar para lá agora.

E talvez eles pudessem voltar para lá agora

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✓ | ROMANCING, han seojunOnde histórias criam vida. Descubra agora