✓ | ROMANCING, han seojun

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˖࣪ ❛ CAPÍTULO SETENTA E SEIS
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ERA JUSTO DIZER que os dois adolescentes estavam cansados, talvez Miyeon só um pouquinho mais.

Ela e Seojun conseguiram chegar na hora certa e continuaram o dia examinando os diferentes apartamentos.

Miyeon não mentiria e diria que era completamente normal, houve tons estranhos ao longo do dia, especialmente depois que eles foram questionados se eles eram um casal, e a mulher que conduzia a consulta parecia ter que se certificar em cada parada.

Não foi só isso. Nenhum dos dois esperava que eles voltassem a ser como eram tão rapidamente. Era estranho fingir que nada havia mudado e que eles tinham sido apenas amigos durante todo esse tempo.

Mas, honestamente, nenhum deles estava disposto a abordar essas situações. Ambos estavam tão solitários no mesmo sentido - cercados de amigos, mas sentindo falta de pessoas que um dia fizeram parte de sua vida, que ajudaram eles a se tornarem a pessoa que eles eram.

E por causa de Miyeon e Seojun fazerem parte dessas pessoas um para o outro, eles estavam muito gratos por estarem na companhia um do outro sem que um deles informasse ao outro que os odiavam.

De certa forma, Miyeon quase desejou ter esperado um pouco mais para contar a Seojun. Então ela poderia ter prolongado os dois pisando em ovos um ao lado do outro - eles se sentiam mais confortáveis ​​um com o outro quando estavam 'brigando'.

Não que Miyeon pudesse realmente chamar assim. Além dos momentos estranhos, Seojun apenas a tratava normalmente, provocando-a e sendo ele mesmo.

E isso não ajudou os sentimentos de Miyeon no final. Talvez tivesse sido mais fácil se ele a tivesse odiado de verdade, porque então ela não gostaria do melhor amigo, que estava apaixonado pela sua outra melhor amiga.

— Ei, Seojun? — Miyeon falou, os pés se arrastando levemente no chão.

— Hum? — Seojun olhou para cima, o olhar passando do prédio branco na frente deles para a garota ao lado dele.

— Eu sei que é um pouco... Estranho. — Miyeon começou e Seojun respirou fundo. — E você não pode nem negar que é um pouco estranho. Mas obrigada. Acho que ninguém mais viria dar uma olhada nos apartamentos comigo. — ela sorriu para ele. — Então, obrigada.

— Eu não sei do que você está falando. — Seojun respondeu, e de repente preocupado, o sorriso de Miyeon vacilou. — Não seja boba. — ele cutucou o ombro dela com o seu. — Não vejo por que alguém negaria o convite para um evento de tão prestígio. Procurando apartamentos com Hwang Miyeon - eu deveria me considerar um sortudo.

— Idiota. — Miyeon reprimiu outra resposta que tinha em mente, em vez disso contentou-se em zombar e balançar a cabeça. — Acompanhe-me até a porta? — ela perguntou, notando que o menino Han havia parado abruptamente perto do arco que dava para o pátio. — Não sei se Suho já chegou em casa - ele esteve fora o dia todo.

Miyeon não disse especificamente o motivo, mas quando Seojun estava considerando suas palavras, ele olhou para ela, vendo a expressão que ela tinha em seu rosto e revirando os olhos. — Eu sei que eles estão namorando, você não precisa poupar meus sentimentos. Ele saiu com Jugyeong, não foi?

— Eu estava sendo atenciosa, Seojun. — Miyeon respondeu, andando para frente e parando, olhando para ele. — Venha por favor?

— Tá bom. — Seojun avançou. — Então, está pensando em contar a ele em breve? Que você está pensando em se mudar?

— Não... Tenho a sensação de que ele realmente gosta da companhia. De qualquer forma, posso não ir a lugar nenhum. — Miyeon olhou para cima, encolhendo os ombros enquanto começava a subir as escadas até a porta da frente de Suho, procurando em sua bolsa o molho de chaves.

— Você quer que eu espere do lado de fora do prédio amanhã? — Seojun, é claro, estava falando sobre a visita agendada de Miyeon ao pai no prédio principal da empresa dele. Ela estava planejando pedir dinheiro a ele e esperava que ele fosse o mais propenso a dar a ela. Só uma última coisa antes que ela pudesse fugir pelo tempo que precisasse.

— Eu deveria ficar bem. — Miyeon respondeu, seus dedos finalmente fechando em torno das chaves e ela as colocou na fechadura, girando-as até que a porta se abriu. — Bem, obrigada novamente, isso realmente significa muito.

Miyeon sorriu, e por um momento considerou abraçá-lo, ou qualquer outra coisa - mas isso seria demais, e em vez disso ela apenas se virou, congelando quando ouviu o telefone tocar.

— Oh? — ela respirou fundo, olhando para o nome do contato. Seojun se inclinou por cima do ombro, os olhos percorrendo os personagens. — Te mando uma mensagem. — Miyeon sorriu mais uma vez, antes de desaparecer lá dentro.

E pouco antes da porta se fechar, Seojun pôde ouvi-la começando a falar com sua melhor amiga. — Você está em casa? — ele ouviu Miyeon perguntar. — Correu tudo bem?

Com um suspiro, Seojun se afastou da porta e começou a descer as escadas novamente, pronto para voltar para casa. Mas ao sair do pátio, passando sob o arco branco, ouviu-se o som de um táxi.

— O que você está fazendo aqui? — assim como Seojun se afastou do táxi, decidindo que simplesmente não tinha energia para isso, Suho decidiu o contrário.

— Passei o dia com Miyeon. Ela disse que nós fizemos as pazes, não foi? — Seojun inclinou a cabeça, dizendo as palavras com um tom que as deixou com um gosto amargo em sua boca. — Veja, isso é o que acontece quando você se torna amigo de alguém. Você passa um tempo com essa pessoa. Suponho que você não saberia - você se tornou amigo dela só porque lhe ofereceu um lugar para ficar.

— O que você está dizendo? Ela poderia facilmente ter ficado com você. Mas seria difícil para você, você tem uma família. — Suho respondeu. — Ela me ligou quando precisava de um lugar para ficar. Eu não ofereci a ela.

— Qualquer que seja. — Seojun resmungou. — Espero que você tenha se divertido no seu encontro. — as palavras eram completamente desprovidas de qualquer emoção além de puro ciúme.

Um estranho fogo cruzado, pontos estranhos sendo levantados. E embora Seojun e Miyeon fossem amigos e Miyeon fosse amiga de Suho – não houve reencontro no futuro dos dois meninos.

E ambos já haviam aceitado isso há muito tempo.