Maria Victória é uma garota que vive na cidade de São Paulo em guarulhos. A garota sempre foi apaixonada por batalha de rima, já foi até considerada uma das melhores Mc's na época que rimava. Com muitos problemas, a garota decidiu dar um tempo, mas...
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𝐌𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐕𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐩𝐨𝐯'𝐬
𝐒𝐚𝐛𝐚𝐝𝐨
𝟎𝟕:𝟐𝟔 𝐀𝐌
Acordei depois de uma noite difícil de sono, eu não consegui dormir bem por conta da ansiedade. Hoje é o grande dia, o aniversário de oito anos da batalha da aldeia. Eu estava muito ansiosa, mas também feliz.
- Amor da minha vida, acorde. - chacoalhei Breno, ele apenas resmungou algo e se virou para o outro lado. - Acorda vida.
- Tá cedo ainda. - ele resmungou.
- Na verdade ja é uma hora da tarde. - falei, ele se sentou na cama.
- Mas já? - ele perguntou incrédulo.
- Tô brincando, é sete horas ainda. - falei e vi ele me olhar com uma cara de tédio. - Anda, vamos levantar. Eu tenho que ir na rua comprar maquiagem novas e a roupa que eu vou usar hoje, e você vai ir comigo.
- Pra que roupa nova? Você já tem tantas. - ele falou se levantando da cama, ouvi o gatinho minhar alto chorando, e então notei que Breno havia pisado no coitado que estava dormindo no chão.
- Breno Fonseca, você quase matou nosso filho! - falei incrédula indo até o bichinho e pegando ele no colo.
- Filho? - ele perguntou rindo.
- Você tá rindo? - perguntei incrédula. - Você quase matou nosso filho e você ainda ri? - dei um tapa no braço dele. - Você é um péssimo pai!
- Ai, doeu! - ele passou a mão onde eu havia dado o tapa.
- Não me importo. - disse colocando o gato na cama. - Vai tomar banho, agora.
-Mas eu não quero ir com você. - ele falou.
- Você não tem escolha. - disse simples.
- Relacionamento abusivo, mulher agressiva. - ele resmungou enquanto ia até o banheiro.
Separei um roupa para ir no centro da cidade fazer as comprinhas. Peguei uma calça jeans clara larga, um top branco e também uma bandana branca para colocar no cabelo.
Fui até a porta do banheiro e tentei abrir, mas estava trancada.
- Por que você trancou a porta Breno Fonseca? - perguntei tentando tirar a maçaneta.
- Pra você não me agredir de novo! - ele gritou de dentro do banheiro.
- Você vai ser um homem sem mulher se não abrir essa porta agora. - falei e logo a porta foi destrancada.
(...)
Tomamos banho e eu estava terminando de me vestir enquanto Breno já estava pronto deitado na cama fazendo carinho no nosso filho (o gato).
