Capítulo 11

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- aquilo me deixou totalmente sem chão. Por mais que eu já suspeitasse, ainda não tinha certeza, isso me dava um pouco de esperança. Muito pouca, mas eu tinha. Agora era real oficial, não tinha oque ser jeito. Mesmo se eu escolhesse ficar com ele, ele não ficaria comigo. Pelo jeito eu não tinha escolha, minha única opção era esconder oque eu sentia e deixa ele ser feliz com quem amava de verdade. Esculto um barulho na porta, guardo o caderno no lugar, e seco as minhas lágrimas

( Não sei o nome do pai adotivo do draken no anime, então aqui o nome dele será Haru)

Haru: Oi s/n, oque tá fazendo aqui?

S/n: Olá senhor haru- digo me curvando brevemente- eu vim arrumar as coisas do Draken. Ele sai do hospital logo, então, quis deixar tudo arrumadinho

Haru: só você mesmo pra deixar esse quarto assim, o cheiro de limpeza da maravilhoso. Eu vim pegar algumas roupas pro draken

S/n: eu coloquei algumas pra lavar, as que estavam sujas

Haru: o draken tem sorte, poucas mulheres fazem isso hoje em dia. Você seria uma excelente esposa

S/n: obrigada senhor haru. eu preciso ir agora, tenho algumas coisas pra fazer em casa. Eu deixei as roupas molhadas no varal lá no terraço

Haru: ok, quando secarem eu coloco no lugar

Quebra de tempo, uma semana depois:

- uma semana haviam se passado, draken já tinha recebido Alta do hospital. Eu ainda tava processando tudo que estava acontecendo ao meu redor, tava tentando lidar com esse sentimento de uma forma passiva. Agir naturalmente na presença dele, como se nada tivesse acontecendo

Draken: s/n, tá aí? -disse draken batendo na porta do quarto de s/n

S/n: tô sim, pode entrar

Draken: pensei que tinha morrido, te liguei 10 vezes só hoje! Ta surda filha? -disse o loiro em um tom sarcástico

S/n: foi mal, tô meio distraída

Draken: valeu por ter ido lá em casa limpar as coisas, o cheiro de lavanda tá até agora rsrsrs

S/n: não precisa agradecer. Inclusive oque você tá fazendo aqui? Era pra você tá de repouso! -digo batendo levemente no braço dele

Draken: não me dá bronca. A culpa de tá aqui é sua, você não foi me ver então eu vim até você

S/n: isso não é desculpa! Anda senta ai- guio draken para sentar na minha cama

Draken: Tá bom rsrsrs -draken senta na cama e puxa s/n pra um abraço- tava com saudade

S/n: eu também.....muita...-digo abraçando draken de volta. A cabeça dele estava apoiada no meu peito

Draken: to ouvindo seu coração. Caramba ta batendo forte pra caramba, isso tudo é saudade de min?

S/n: olha como ele é convencido rsrsrs

-ficamos conversando no meu quarto por um bom. A presença dele era como um remédio pra minha alma. Me segurei ao máximo, tudo que eu queria aquele momento era dizer "eu te amo ken ryuguji" mas eu não podia, eu não devia dizer. Tinha que aguentar aquele sentimento sabe lá por quanto tempo. Viver um amor platônico em silêncio. Depois de algumas horas ele foi embora. Estava deitada no meu quarto quando escuto um barulho na rua, na frente da minha casa pra ser exata

S/n: quem é o filho da tudo que tá fazendo todo esse barulho!? -diz s/n olhando pela janela

-cadê o nossa grana velhote?

S/p: eu prometo pagar na semana que vem! Só mais essa semana por favor!

- tu tá faltando isso a quase um mês!

S/p: por favor tenham piedade! Minha filhinha ainda precisa de mim!

- vamo te dar mais três dias, TRÊS DIAS VELHOTE! e bom você conseguir se quiser ver sua filhinha de novo

- assisto tudo aquilo da janela do meu quarto, Era meu pai contra uns 6 cara armados com ferro.  Logo depois que eles foram embora fui ajudar meu pai que tinha levado uma bela surra

S/n: papai você tá bem? Eu te ajudo

S/p: me larga garota! -diz o homem mais velho empurrando s/n pro lado - eu sei entrar em casa sozinho

S/n: me deixa pelo menos cuidar dos seus ferimentos, pode acabar infeccionando!

S/p: tá bom, seja rápida!

- o draken sempre tava se metendo em confusão, então eu sempre cuidava dos ferimentos dele. Já era quase uma expert no assunto. A cara do meu pai tava  completamente ferrada, ele tinha apanhado pra caramba. Perto da boca dele tinha um corte, fui limpar com algodão e álcool

S/p: AI! SUA VAGABUNDA! -diz o pai de s/n dando um soco em seu rosto, fazendo a moça cair no chão- NEM PRA FAZER UM CURATIVO VOCÊ SERVE! VOCÊ PODIA TER MORRIDO DO LUGAR DA SUA MÃE!

S/n: me desculpa papai....-diz s/n com uma voz de choro

Continua......

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