Eyes Without A Face [SUEGIKU]

10 》You're eyes without a face★•

⚠️》Conteúdo Sexual 《⚠️
-Trecho importante da história-
(Não há nada muito explícito!!)

Boa leitura ;]

Entramos em meu apartamento, ainda presos no ósculo que tinha se iniciado no elevador. Suas mãos envolvendo minha cintura, suas coxas entre minhas pernas... eu não pensava mais.

— Você quer que eu te ajude com isso? — Ele perguntou, sua coxa me tocando.

Não suportava a sensação de me manter longe dele, meu corpo e mente desejando arduamente por mais.

Ouvi a respiração de Tecchou, ela era pesada e desregulada, assim como o batidas de seu coração.

Nossas respirações enchiam a sala depois do feito. Ele levantou a cabeça, provavelmente mirando meus olhos.

— Quer ir para o quarto? — Ele perguntou, diretamente.

— Você vai encher meu armário de formigas denovo se eu negar? — Perguntei, sorrindo. — Se você estiver fazendo que não com a cabeça, saiba que eu não posso ver...

— Não... — Ele se corrigiu, se sentindo um pouco culpado.

— Bom! — Eu sorri, procurando sua mão e, quando a achei, a levei até minha boca, lambendo o líquido que estava lá. — Quero, sim...

》Tecchou's P.O.V《

Jouno me guiou até seu quarto,  enquanto eu o auxiliava, impedindo que ele batesse contra alguma parede por ter seus sentidos limitados durante o beijo. 

Ele me deixou em sua cama, sentando-se em meu colo, com cada uma das pernas de cada lado do meu corpo. Seus dedos tatearam meu rosto, demorando ao sentir o relevo das pintas que eu tinha em baixo de meu olho. Eu sempre as odiei, mas aquela parecia ser a segunda parte do meu corpo que Jouno mais gostava...

Sei disso porque ele fazia questão de me mostrar que a primeira coisa era minha boca.

Ele parou por um momento, me fazendo quase desmaiar ao prender a respiração, para tentar impedir que ele percebesse o quão nervoso eu estava pelas batidas do meu coração. Ele sorriu pra mim, me fazendo querer ainda mais e mais dele...

— Olha... — ele começou, deslizando sua mão por meu rosto, segurando minha mandíbula e fazendo com que eu olhasse para ele. —  Eu vou tomar um banho... espera por mim?

E eu, como se fosse um cachorro, fiz que sim com a cabeça, apoiando meu rosto em sua mão. Ele se levantou e saiu, me fazendo quase morrer com a ansiedade. 

Depois de muito tempo esperando, eu finalmente pude conseguir fazer com que ele gostasse de mim.

Olhei ao redor de seu quarto enquanto ele não saia do banheiro. Era aconchegante, com várias texturas diferentes, como o tapete felpudo, o edredom pesado e os travesseiros da NASA, daqueles que afundam para pegar o formato de seu corpo. Haviam alguns itens em cima de sua escrivaninha: Um fone de ouvido com fita cassete; O uniforme que ele usaria no dia seguinte; e uma garrafa de água amassada.

Fiquei curioso sobre o conteúdo da fita cassete, já que, mesmo o observando por todo esse tempo, eu não fazia ideia do gosto musical de Jouno. Peguei o fone fazendo o mínimo de barulho possível – ele não iria escutar, já que o chuveiro abafaria qualquer som. Deixei o áudio tocar, mas não ouvi nenhuma música.

Eu ouvi a voz de uma mulher. Era suave e carinhosa, porém, preocupada.

Era como um ligação, um telefonema, com chiados de fundo.