Tom me distraiu o dia inteiro para que eu não pensasse no acidente de minha mãe, eu começei a ter esperanças de que ela vai ficar bem, então eu fiquei mais calma
Umas 18:00 horas escuto uma buzina igual a do carro do meu pai e imagino que seja ele, e eu estava certa, ele tocou a campainha uma vez e meia, do jeito que ele sempre faz
Corro para abrir e não sei o por que, mas Tom vai correndo atrás de mim como se estivesse prevendo ou soubesse de alguma coisa
Abro a porta esperando que minha mãe estivesse do lado dele, mas pelo contrário, ele estava com os olhos vermelhos como se estivesse drogado ou como se estivesse chorando o dia todo
- Pai? Não me diga que....
Para o meu horror, ele balança a cabeça afirmando, ali eu fiquem sem chão, minhas pernas tremiam e minhas mãos suavam,eu estava em completa negação, e uma parte de mim acreditava que ela tava bem mas a outra insistia do contrário
Tudo começou a ficar embaçado e finalmente sinto as lágrimas caíram, tais lágrimas que não caiam de jeito nenhum
Nesse momento, Tom me segura, vendo que eu estava tremendo e me dá um abraço, um abraço reconfortante mas que não tirava a dor e angústia que eu sinto agora em meu peito
- Tom, isso é mentira né!!?
Minha voz é trêmula e falha agora
- Não pequena, não é mentira
Meu melhor amigo faz carinho em minha cabeça, e o mesmo também está chorando agora
- Crianças, vamos pra casa, amanhã irá ser o funeral e o enterro, nossos parentes irão dormir lá em casa hoje também, é bom que a família esteja toda reunida, mas não se preocupe, no seu quarto só vai ficar você e Tom, eu sei que você odeia pessoas em seu quarto
Meu pai fala tentando parecer forte
Tom me guia até o carro, e entra comigo, dessa vez, eu estou completamente devastada e soluçando de tanto chorar
Então por vontade minha, eu seguro a mão de meu melhor amigo e deito minha cabeça em seu ombroA viagem para minha casa foi totalmente lenta mas nós chegamos, e minha casa estava um caos, chororo pra tudo que é lado, e tinha muita gente, eu até arregalei os olhos
Mas uma coisa que eu reparei, foi minha tia Glenda, ela estava de boa, com o rosto totalmente normal, ela e minha mãe nunca tiveram brigas e eram inseparáveis, mas minha tia não tava abalada
Eu e Tom não falamos com ninguém ali, mas assim que nós dois entramos em casa todos olharam pra gente, o moreno mais uma vez pegou em meus ombros e me guiou até meu quarto, todos seguiram a gente com o olhar até as escadas
Quando eu chego no quarto eu desabo, começo chorar que nem louca, mas Tom me abraçou me acolhendo em seu abraço
Ele cuidou de mim até eu pegar no sono e nem jantou, ficou do meu lado o tempo inteiro
Nós dormimos abraçados e por volta das 08:00 da manhã nós estávamos no funeral da minha mãe, ele ficou tempo inteiro, do início do velório até o fim do enterro abraçado comigo
Eu já não conseguia mais chorar, meus olhos ardiam e minha garganta fechava
- Pai, essa gente vai embora da nossa casa quando!?
Eu pergunto de saco cheio, aquela gente estava na minha casa a dois dias já
- Eles vão ficar até semana que vem, aguenta um pouco filha
Meu pai fala mantendo uma postura se mantendo forte em minha frente
•Flashback off•
- Tom, onde será que minha mãe tá agora?
- Ela tá bem aqui pequena, bem aqui....
Tom pega minha mão e coloca na direcção do meu coração
Eu o abraço
- Muito obrigada por sempre estar do meu lado no meu pior....
- Isso não foi nada, você também sempre esteve comigo no meu pior, isso é o que melhores amigos tem que fazer, apoiar um a outro....
Tom fala bagunçando meu cabelo
Notas: Oioi meus amoreeees, como seis tão? Gostaram? Porque será que a Glenda não estava abalada em?? Muito estranho....
Votem e comentem parando saber se estão gostando, amo cada um de vocês 🤍
A Glenda bem d boa no funeral da conhada
VOCÊ ESTÁ LENDO
•Para o garoto que eu Amei•
Romance•Anastácia, uma garota apaixonada por livros e cartas, sempre esteve a espera de alguém para amar ela incondicionalmente, ela nunca foi de ser alegre em público mas sempre parecia feliz, e sua vida virou de cabeça para baixo com revelações de sua fa...