•Calma! Ela vai ficar bem!• pt 2

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Tom me distraiu o dia inteiro para que eu não pensasse no acidente de minha mãe, eu começei a ter esperanças de que ela vai ficar bem, então eu fiquei mais calma

Umas 18:00 horas escuto uma buzina igual a do carro do meu pai e imagino que seja ele, e eu estava certa, ele tocou a campainha uma vez e meia, do jeito que ele sempre faz

Corro para abrir e não sei o por que, mas Tom vai correndo atrás de mim como se estivesse prevendo ou soubesse de alguma coisa

Abro a porta esperando que minha mãe estivesse do lado dele, mas pelo contrário, ele estava com os olhos vermelhos como se estivesse drogado ou como se estivesse chorando o dia todo

- Pai? Não me diga que....

Para o meu horror, ele balança a cabeça afirmando, ali eu fiquem sem chão, minhas pernas tremiam e minhas mãos suavam,eu estava em completa negação, e uma parte de mim acreditava que ela tava bem mas a outra insistia do contrário

Tudo começou a ficar embaçado e finalmente sinto as lágrimas caíram, tais lágrimas que não caiam de jeito nenhum

Nesse momento, Tom me segura, vendo que eu estava tremendo e me dá um abraço, um abraço reconfortante mas que não tirava a dor e angústia que eu sinto agora em meu peito

- Tom, isso é mentira né!!?

Minha voz é trêmula e falha agora

- Não pequena, não é mentira

Meu melhor amigo faz carinho em minha cabeça, e o mesmo também está chorando agora

- Crianças, vamos pra casa, amanhã irá ser o funeral e o enterro, nossos parentes irão dormir lá em casa hoje também, é bom que a família esteja toda reunida, mas não se preocupe, no seu quarto só vai ficar você e Tom, eu sei que você odeia pessoas em seu quarto

Meu pai fala tentando parecer forte

Tom me guia até o carro, e entra comigo, dessa vez, eu estou completamente devastada e soluçando de tanto chorar
Então por vontade minha, eu seguro a mão de meu melhor amigo e deito minha cabeça em seu ombro

A viagem para minha casa foi totalmente lenta mas nós chegamos, e minha casa estava um caos, chororo pra tudo que é lado, e tinha muita gente, eu até arregalei os olhos

Mas uma coisa que eu reparei, foi minha tia Glenda, ela estava de boa, com o rosto totalmente normal, ela e minha mãe nunca tiveram brigas e eram inseparáveis, mas minha tia não tava abalada

Eu e Tom não falamos com ninguém ali, mas assim que nós dois entramos em casa todos olharam pra gente, o moreno mais uma vez pegou em meus ombros e me guiou até meu quarto, todos seguiram a gente com o olhar até as escadas

Quando eu chego no quarto eu desabo, começo chorar que nem louca, mas Tom me abraçou me acolhendo em seu abraço

Ele cuidou de mim até eu pegar no sono e nem jantou, ficou do meu lado o tempo inteiro

Nós dormimos abraçados e por volta das 08:00 da manhã nós estávamos no funeral da minha mãe, ele ficou tempo inteiro, do início do velório até o fim do enterro abraçado comigo

Eu já não conseguia mais chorar, meus olhos ardiam e minha garganta fechava

- Pai, essa gente vai embora da nossa casa quando!?

Eu pergunto de saco cheio, aquela gente estava na minha casa a dois dias já

- Eles vão ficar até semana que vem, aguenta um pouco filha

Meu pai fala mantendo uma postura se mantendo forte em minha frente

•Flashback off•

- Tom, onde será que minha mãe tá agora?

- Ela tá bem aqui pequena, bem aqui....

Tom pega minha mão e coloca na direcção do meu coração

Eu o abraço

- Muito obrigada por sempre estar do meu lado no meu pior....

- Isso não foi nada, você também sempre esteve comigo no meu pior, isso é o que melhores amigos tem que fazer, apoiar um a outro....

Tom fala bagunçando meu cabelo

Notas: Oioi meus amoreeees, como seis tão? Gostaram? Porque será que a Glenda não estava abalada em?? Muito estranho....
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A Glenda bem d boa no funeral da conhada

•Para o garoto que eu Amei•Onde histórias criam vida. Descubra agora