Ameaça?

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Eduardo Bernardi

Acordei com o celular tocando, assim que olhei a hora vi que eram 02:48 da manhã, quem caralhos me ligaria a essa hora.

Era um número desconhecido mais mesmo assim atendi.

Ligação on:

Eduardo: Alô? _falei com a voz de sono.

Xxx: Sabe Eduardo, você tem filhos lindos. _era uma voz masculina.

Eduardo: Seja quem for fique longe dos meus filho! _falei já bravo com essa merda.

Xxx: Calma, eu ainda nem falei da sua futura esposa. _Esse filho da puta ta pedindo pra morrer. Ela é extremamente gostosa, dormindo então parece um anjo. _ouvi uma risada.

Eduardo: Fique longe de todos eles droga! Caso você ouse tocar um dedo eu mato você. _Ouvi mais uma risada, ele tava debochando de mim.

Xxx: Tome cuidado, um hora ou outra você pode perder um deles, ou todos eles. _O infeliz desligou.

Ligação off.

Quem foi esse lazarento que me liga de madrugada pra me infernizar.

Depois dessa eu não consigo dormir mais, apenas esperei o dia clarear.

Quebra de tempo.

Assim que deu cinco e quarenta da manhã sai do quarto e fui preparar o café da manhã para mim e a Vitória.

Sei que ela sempre acorda cedo pra preparar o café, mais hoje ela vai ter um surpresa. Eu não sou do tipo cozinheiro, mais por ela eu irei entrar de vez em quanto na cozinha.

O cheiro já deve ter chegado no quarto dela, acabei de montar a mesa do café na parte externa da casa ao ar livre.

Fiz várias coisas e espero não ter esquecido de nada.

Vitória: Essa função era minha Eduardo! _Ela chegou me assustando. Bom dia. _Me deu um beijo na bochecha.

Eduardo: Não faça mais isso, eu posso ter um infarto sabia? Eu já sou velho. _Dei uma risada. Bom dia meu bem. _Diferente dela eu dei um beijinho na boca.

Vitória: Tudo isso só pra gente? _perguntou olhando a mesa farta. Eu concordei. Não faça isso sempre ou eu fico mal acostumada. _Sorriu e o sorriso dela era perfeito.

Eduardo: Vamos, sente-se. _puxei a cadeira para ela e logo após me sentei ao seu lado. Espero que goste, eu não sou o melhor cozinheiro porém eu tentei ser pra você.

Ela começou a comer e eu também. Ela comeu pra caramba, e eu apenas observava.

Assim que a gente acabou eu decido falar pra ela sobre a ligação.

Eduardo: Princesa, eu preciso te falar uma coisa. _A puxei pela mão e fiz ela sentar de lado no meu colo. Eu recebi uma ligação, de um desconhecido e eu acabei encarando como uma ameaça.

Vitória: Como assim ameaça? _passou a mão em volta do meu pescoço. É contra você?

Eduardo: Preferiria mil vez que tivesse sido contra mim, mais não foi. _Falei frustrado. Foi contra você e as crianças.

Vitória: Meu Deus, as crianças? _levantou de pressa. Já ligou pra sua mãe? A gente precisa saber como eles estão.

Eduardo: Relaxa meu bem. _A puxei mais uma vez. Eles estão bem, pode ter certeza. _Dei alguns beijos no seu pescoço.

Minha Garota +18 - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora