Capítulo 5 - Tentação Proibida

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No dia seguinte, acordo e saio da cama, sentindo-me sonolenta e ao mesmo tempo inquieta. A suave luz da manhã invade o quarto, indicando que é hora de encarar mais um dia de aula. Deslizo para fora das cobertas, me espreguiçando preguiçosamente antes de ir para o banheiro.

Quando ligo a água do chuveiro, a ansiedade toma conta de mim. Meus pensamentos se voltam para Ricardo, pai do meu namorado. Aquele homem maduro, másculo, viril, forte e extremamente sedutor, está tão vivo em minha mente que estremeço involuntariamente.

Enquanto a água morna escorre pelo meu corpo, fecho os olhos e permito que minha imaginação voe. Penso em como seria estar nos braços daquele homem, sentir sua pele áspera sob o toque dos meus dedos, seus lábios firmes explorando cada curva do meu corpo.

Termino meu banho e saio do banheiro, ainda abalada pelas imagens que invadiram minha mente. Com um suspiro resignado, visto meu uniforme escolar e arrumo meu cabelo. Preciso me concentrar no meu dia. Não posso permitir que esses pensamentos impróprios me dominem.

Saio do quarto e vou até a cozinha, me sentindo determinada a começar o dia da melhor forma possível. Diego já está na mesa, mexendo no celular enquanto toma seu café da manhã.

— Bom dia, Diego. — Cumprimento, forçando um sorriso.

Diego ergue os olhos do celular e me olha com uma expressão sonolenta.

— Bom dia, Elisa. — ele responde, bocejando. — Dormiu bem?

— Mais ou menos. Estava com a cabeça cheia de coisas. — respondo, evitando seu olhar.

Diego revira os olhos e dá um gole no café.

— Você e suas preocupações. Vai se atrasar para a escola de novo, não vai?

Ignoro o comentário e pego uma maçã na fruteira.

— Quem é a responsável por essa bagunça? — Diego aponta para a sala, onde alguns objetos estão fora do lugar.

— Que bagunça? — pergunto, olhando ao redor e percebendo a desordem na sala.

Diego suspira, claramente irritado.

— Você fez uma festa, não foi?

— Ah, relaxa, Diego. Não é o fim do mundo. — digo, tentando desviar o assunto.

Ele suspira e coloca o celular na mesa.

— Eu já disse que não quero festas enquanto eu não estiver em casa. A casa está uma bagunça, Elisa!

— Eu não fiz festa nenhuma, eu apenas convidei a Bella para assistir um filme comigo. Não seja chato. — respondo, um pouco irritada.

— Você tem que aprender a respeitar as regras, Elisa. Eu sou responsável por você aqui, sabia? Não quero chegar em casa e encontrar tudo de pernas para o ar.

Reviro os olhos, mordendo minha maçã com um gesto de desdém.

— Você é sempre tão dramático, Diego. Não precisa se preocupar tanto.

Ele franze a testa, evidentemente incomodado com minha atitude.

— Dramático? É o mínimo que posso ser, considerando que tenho uma irmã mais nova que não sabe o significado da palavra responsabilidade.

Termino minha maçã com um gesto de desinteresse.

— Tá, tá. Vou tentar ser mais responsável, paizão. Pode ficar tranquilo.

Diego suspira, claramente insatisfeito.

— Só estou pedindo um pouco de ordem. E, pelo amor de Deus, preciso que você compreenda a importância de seguir as regras desta casa. Eu sei que você é jovem e quer se divertir, mas também é preciso ter responsabilidade.

O Sogro SedutorOnde histórias criam vida. Descubra agora