Posso não ser um Superman, mas quero. Ver um tanto de gente feliz resulta a minha felicidade... Mas isso é difícil, descobrir que fulano matou seu filho não faz uma mãe rir e dizer: "Filho da mãe! Nunca duvidei de você!" e rir mais um pouco.
Eu me olhava no espelho, sentindo calafrios, uma coisa completamente esquisita, como se algo de ruim fosse acontecer, estava em minha casa, um roubo, talvez?! Peguei-me rindo no instante, "eu sou detetive ou vidente?"
Uma pessoa impaciente me assustou, bateu umas cinco vezes na porta, de um modo grosseiro. Ao abrir a porta havia uma menina, com peruca, óculos e tudo mais para se esconder, fiquei imaginando quem era ou pelo menos por que estava assim? Então a moça disse depressa:
-- Olá, soube da investigação da morte de Kurt, é verdade?
-- Aah, Sim... sim, posso ajuda-lá em algo?
-- Sim, pare!-- disse ela, entregando um bolinho de dinheiro.
-- Moça, qual seu nome?
-- Frances, não quero saber o seu, quero que pare e aceite isso!-- se olhando para o corredor do hotel, para certificar-se que ninguém estava vendo
-- Você pode se tornar suspeita! Por que quer que pare?
-- Deixa meu pai descansar, ele morreu -- disse ela, agora tirando o óculo para limpas as lágrima -- Eu queria uma lembrança dele, e... eu só lembro de algo, suas cinzas e isso machuca! É uma coisa horrível, e suponho que a senhorita ainda tem um pai saudável!
-- Olha, Frances, não quero que pareça momento fraternidade, mas lhe digo: Eu nunca tive pai e nem mãe. Ninguém nunca quis me adotar, sabe? Agora hora ir!
Ela se calou e retirou-se,pegando o elevador vazio, sentando no canto, apoiando a cabeça nos joelhos e chorando, até o terreo.
Aquilo foi estranho...