capítulo 1.

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Olá, sou o oliver, tenho 17 anos e moro com minha avó em uma casinha ao lado de um campo florido, todos os dias eu o observo calmamente, curioso para descobrir o'que tem nele ou além dele, mas infelizmente meus pensamentos são dispersados assim que escuto minha avó me chamando

-Oliver, venha aqui querido por favor..- minha avó grita da cozinha, com certeza precisando da minha ajuda para algo. Sem responder, fecho a janela do quarto e vou para a cozinha rapidamente. Vendo a mesma tentando pegar fermento no alto para fazer um bolo.

-Sempre teimosa né vó? A senhora sabe que não pode fazer esforço..deixe-me fazer- dizia enquanto pegava o fermento e colocava na bancada. Logo a ajudando a descer da cadeira com cuidado. Vendo ela sorrir com orgulho, apertando minha bochechas. Saindo da cozinha logo em seguida, assim que ela sai. Eu continuei o bolo que ela estava preparando.

Em alguns minutos eu terminei o bolo e coloquei no forno. Assim fui para a louça que havia se acumulado com o preparo do bolo. A pia em frente a uma janela, isso dá uma boa vista para quem está fazendo uma atividade tediosa. Mas algo chamou minha atenção. Três homens de preto passando pelo campo. Eu fiquei curioso. Observando os rapazes de longe. Mas me assusto quando um dos mesmos olham para minha direção repetidamente. Me fazendo tomar um susto e dar um passo rápido para trás. Derrubando um copo no chão, fazendo um estrondo e cacos de vidro caindo por todo o lado. Meus olhos continuam vibrando contra os do rapaz pareciam entrar na minha alma..mas que logo se vira e volta sua caminhada junto com os outros.

-Oliver! Querido!- volto assim que minha avó me chama totalmente preocupada comigo, eu rapidamente a afasto. E me abaixei no chão. Catando os cacos de vidro calmamente. Sem conseguir falar uma única palavra. Meu coração estava acelerado, parecia que ia sair pela boca.

-eu estou bem vó, se afaste..tem cacos por toda a parte- falei, vendo-a se afastar de mim. Depois de pegar os cacos, os jogo no lixo, pegando uma vassoura e varrendo o chão. Tirando todo o resto de vidro do chão. Jogando-o fora. Assim que voltei para dentro minha avó já havia tirado o bolo. Assim comemos calmamente. Depois arrumamos tudo e fomos tomar banho para deitar.
Tomei um banho calmo. Mas a imagem dos homens de preto sempre vinham em minha mente. Me deixando inquieto. Depois do banho, me olho no espelho.

Meu corpo branco, magro, nada definido com pelos loiros, assim como meu cabelo. Um loiro claro lindo, puxei da minha mãe. Já os olhos cor de mar são do meu pai..sinto muita falta deles, infelizmente faleceram em uma viagem a trabalho quanto eu tinha 8 anos. Desde então vivo com minha avó aqui. Não é ruim, mas ela me proíbe de ir para o campo ou qualquer lugar além dele. Isso só aumenta minha curiosidade para ir lá, mas por ela já ser de idade decido obedecê. Visto meu pijama(uma blusa preta longa e uma calça azul) e me deito. Me encolhendo, adormecendo logo em seguida, espero que amanhã seja um dia menos turbulento.

Na manhã seguinte acordei, meio sonolento me levanto. Vou para a banheiro, faço minha higiene e tomo banho. Me arrumo lindamente, decidido a dar uma corrida pela a casa (único lugar que podia ir) calmamente pego meu tênis e o calço. Assim que estou 100% pronto desço as escadas e vou para a fora de casa. Começando a correr calmamente envolta da casa.
Em algum tempo, já havia dado mais de 4 voltas. Estava suado e cansada. Mas eu lembro do campo. Minha avó com certeza ainda estava adormecida, decidi deixar minha curiosidade me domar. Sair correndo para o campo. Eufórico e nervoso, não sabia oque poderia acontecer, oque poderia encontrar. Chegando no topo, tinha uma descida, com cuidado fui descendo. Porém chegando na metade escorreguei e sair rolando o campo abaixo, batendo com as costas no chão.

-Aí..minhas costas..- resmungo, me sentando e alisando as costas. Me levanto com cuidado, minha dor na costas parece passa assim que escuto um barulho é de longe, bem longe, havia uma casa..parecia de madeira, morto pela curiosidade decido correr até lá. Assim que chego, era realmente uma cas ade madeira, não parecia ser antiga. Trêmulo, toco a maçaneta e a giro. A porta se abriu. Eu olho a casa inteira

-Ufa, está vazia, por que será que ninguém mora aqui?- pergunto a mim mesmo. Adentrando a casa, olhando todos os móveis, admirando cada canto do local. Uma sala dividida com a cozinha e um banheiro de fundo. O tom dos móveis é decorações combinavam com a casa. Totalmente aconchegante, mas assustador. Olho para uma escada.
"Deve ser os quartos"
Penso, quando me aproximo da escada um barulho me assusta, rapidamente vou para a janela, vendo quem eu menos esperava, os três homens mascarados. Eu saio pela a porta. A fecho com força e corro para os fundos, escutando o som da porta sendo aberta.
Escuto vozes, sinto meu coração acelerar, quando tudo fica silêncio, decido que é a hora de ir embora. E assim faço, dou as costas e corro, dando a volta pelo o campo, era um caminho demorado, mas menos chances de ser visto. Quando chego em casa. Abro a porta.

-ONDE ESTAVA OLIVER!?- minha avó questiona, suspiro, não vou respondê-la agora, preciso de um banho relaxante. Assim vou pro meu quarto, pego uma roupa nova e vou pro banheiro, tomo novamente um banho. Me visto e vou para a cama, este dia tinha me cansado.
"Espero que não tenham me visto e que amanhã seja melhor e como assim eles moram ali?"
Penso antes de adormece profundamente.

Nota: curto, mas é apenas um teste. Lembre-se disto.

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