Contos de Luna Nova

O Melhor Remédio

Título: O Melhor Remédio

Sinopse: Akko, aquela que nunca fica doente, fica doente! E seus amigos estão tentando lidar com isso (mas Sucy está se esforçando mais).

Contagem de palavras: 1.262

Ship: SuAkko, Sucy Manbavaran/Atsuko Kagari

[...]

Akko era o tipo de garota com uma saúde de ferro, que custava a ficar doente. Mas quando ficava... era sofrimento na certa.

Ela foi dormir mais cedo na noite anterior, alegando que não estava se sentindo muito bem, mas quando acordou no dia seguinte, mal conseguia levantar-se da cama. Suas colegas de quarto logo ficaram preocupadas ao ver a amiga tão indisposta. A pobre Akko até tentou se aprontar e assistir às aulas, ignorando os pedidos de Lotte para que ficasse descansando no dormitório, mas sequer conseguia manter seus olhos abertos e a postura ereta.

Durante uma aula inteira, pares de olhos atentos e preocupados acompanharam o estado da bruxa doente. Quando a professora Finnelan deixou a sala, Diana e Amanda rapidamente se ergueram de seus assentos e foram diretamente à mesa do time vermelho.

  — O que houve com a Akko? Parece que ela foi atropelada por uma manada de fadas raivosas... — Amanda foi logo perguntando, e apesar do tom zombeteiro, sua expressão suave delatava a apreensão ao ver o estado cabisbaixo da amiga

  — Também notei que algo estava errado e não pude deixar de me preocupar... ela está pálida e inusualmente mais cansada. — Diana também chegou até a mesa, os olhos fixos na figura de Akko debruçada sobre a mesa, com o cenho franzido em preocupação

  — Acho que nem ela sabe o que tem, mas ela definitivamente não está bem... — Sucy respondeu, tentando parecer indiferente

E Lotte acrescentou:

 — Tentamos convencê-la a ficar e descansar no quarto, mas vocês sabem como a Akko é...

  — Hmmm, eu já disse que tô bem! — Akko protestou, sem levantar a cabeça da mesa

  — Tá bem uma ova, Akko! Você se olhou no espelho hoje de manhã? Tá parecendo um zumbi! — a reprimenda veio de Amanda, um indicador apontado de modo inquisitivo para a bruxa japonesa

 — Akko deixa de frescura e admita logo, você tá péssima e sabe disso. — Sucy apoiou Amanda, na esperança de que com mais gente elas pudessem convencer Akko a ir se cuidar direito

  — Nós avisaremos as professoras, posso te emprestar minhas anotações depois e te explicar os conteúdos de hoje. Agora não seja tão teimosa e escute nossos conselhos, volte pro quarto e descanse Akko. — foi a vez de Diana argumentar

Passados alguns minutos, e depois de alguns puxões de orelha e mais argumentos, as outras bruxas venceram Akko pelo cansaço, e a garota se retirou, resignada e de cara feia, para seus aposentos.

Akko entrou no quarto, chutou seus sapatos para fora dos pés, e se atirou na cama. Do jeito que caiu, ficou, e antes que pudesse reclamar de toda a situação, adormeceu. Acordou algum tempo depois com sede, e levou um grande susto quando, ao se sentar na cama, deu de cara com Sucy a encarando fixamente, sentada na cama à sua frente.

Akko deu um pulo na cama e engoliu seco pelo susto, mas não tinha energia suficiente para gritar, então, ao invés disso, reuniu todo a indignação que pode e expressou-a em seu tom de voz

— Tá maluca, Sucy?! Quase que você me mata de susto!

  — Droga, falhei. — a outra retrucou, um sorriso cínico cheio de dentes brotando em seu rosto