Eu tentei, e tentei repetidas vezes...
Não importa o quanto me esforce, essa dor continua sendo o único combustível que mantém meu corpo acordado.
Jurei em veracidade poemas tão mentirosos quanto a minha voz...
Conclui compreensões tão desesperadas quanto as minhas dúvidas...
Insisti em algo tão obstruso...
Momentos tão bonitos e derrepente se tornam tão destorcidos, amaldiçoados pela visão embaçada do tempo...
Continuei em um caminho abandonado, esquecido por todos, construi uma estrada, que seria no final trilhada por outros corajosos...
Fui pisoteado pela minha própria covardia, quão humilhante, eu nunca imaginaria...
Acordo todas as tardes no mesmo breu que me deito, e me pergunto...
Qual é o motivo de tanta demora, da chegada de meu leito?
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Compreensões Desesperadas
PoetryEsse é meu primeiro pequeno livro de poesias. Simplesmente um grito para todas as pessoas que assim como eu, são tão horríveis em expressar o que sentem, logo cuspindo desesperadamente todo seu sentimento nessa arte tão maravilhosa. Poesias não são...