Three

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Maratona 1/5

Pietro Madrigall

Acordo com um peso em cima de mim , abro os olhos devagar pela claridade ,a janela aberta me faz revirar os olhos ,mas logo meus olhos focam em outra coisa, no caso outra pessoa que tem nome e sobrenome.

Sabina Schiller.

É o nome da mulher que vem atormentando a minha mente, imagina se ela descobre toda a verdade sobre a minha família? E se ela descobrir que o tiro que me pai tomou não foi bala perdida? Do jeito que ela é meio doida é bem capaz de surtar , mas eu amo o jeito doido dela se tivesse em uma sala cheia de mulheres com certeza estaria focado nela , em seus lindos olhos cor de mel , fico perdido em meus pensamentos observando a mulher mais linda deitada no meu peito.

— Sabia que observar os outros enquanto dorme é um ato psicopata? — A voz rouca fala ainda de olho fechado.

— Então sou um psicopata. — Passo a mão por seus longos cabelos castanhos.

— Eu sei! — Fala meio dormindo.

— Vamos levantar, tem um jantar importante para irmos, hoje vamos trabalhar vamos ser bem mais que advogados. — Falo e ela finalmente me olha.

— Finalmente! Cursar espionagem foi uma boa ideia. — Se levanta me deixando a bela visão de sua lingerie preta.

— Pode só me dizer onde está meu vestido? — Se vira e eu foco em seu rosto contra a luz do Sol.

— Acho que a faxineira colocou pra lavar. — Penso um pouco antes de responder.

— Ata entendi, vou atravessar a rua só de lingerie beleza? — O tom do deboche é perceptível.

— Pede uma roupa emprestada para Ísis, aliás, nesse jantar nós somos marido e mulher! — Solto a bomba e ela me olha indignada.

— Que? Tá louco? — Sai do quarto e volta com um vestido.

— Esse é o novo método da empresa , sairemos em um jantar com Senhora e Senhor Lee , só vamos falar de negócios, espero que sua carreira de atriz esteja em dia! — Falo enquanto ela se troca de costa pra mim.

— Que merda Pietro, sou advogada não atriz. — Se vira já vestida.

— Um belo fodasse amor! — Mando um beijo imaginario pra ela que dá o dedo do meio.

— Só me fala que horas e o lugar e eu estarei lá. — Sai do quarto e eu vou atrás.

— Te busco as 19:00 em ponto! — Lhe entrego sua bolsa.

— Obrigada! — Abra a porta e sai.

Sorri sem jeito, essa mulher me deixa louco , só de saber que um dia nós vamos nós matar ou casar.

— Sorrindo pro vento maninho? — iihh Marquinho a casa caiu.

— Talvez. — Abraço a mais nova que retribui.

— Pi , eu não consigo mais esconder dela...

— Não podemos contar, pelo menos agora não. — Caminhamos até a cozinha onde Zilda preparava o almoço.

Meu vizinho Onde histórias criam vida. Descubra agora