Capítulo 51

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Emily

Desço do carro assim que é estacionado a frente do que parece ser uma espécie de fazenda, já que o grande e vasto quital ocupa boa parte da minha visão e ao longe vimos a casa onde provavelmente o sócio do Nathaniel mora.

Ele me dá passagem segurando o portão que range um pouco para que eu passe primeiro e ele entra logo depois segurando a minha mão assim que ouço um trovão fazendo-me travar quando ouço o barulho.

Parece que vai chover e essa fazenda já é bastante assustadora.

- Fique calma, tudo bem? - respiro fundo e ele beija o topo da minha cabeça.

- Eu acho que isso está assombrando.

- Por que diz isso?

- Me lembra muito aquele filme "O grito"

Ele me olha e dá batidinhas nas minhas costar tentando reprimir o riso.

- Não me olhe assim, não ficaria surpresa se aparecesse um homem mascarado com uma faca na mão!

- Vou pedir a Lizzie para que não deixe você ver mais nenhum filme de terror, princesa. Sua imaginação é muito fértil.

Reviro os olhos e voltamos a andar, esse lugar é mesmo muito grande, o portão já está bem afastado e nem chegamos ainda no casarão, droga.

- Nathaniel...

- Nós não vamos demorar, fique aqui que eu já volto. - apenas concordo e ele se afasta indo para a porta da mansão.

Suspirei e olhei em volta vendo algumas árvores e me aproximei delas observando que tinha alguns rabiscos, eram exatamente iniciais dos nomes dentro de corações cravados nelas.

Olhei para o céu que estava completamente nublado a lua que antes se fazia presente desapareceu e as luzes de pequenos raios agora silenciosos se destacavam.

Parece mesmo que vai chover.

Ao longe ouço um barulho entre os arbustos e me assusto tentando enchergar de quê se trata.

- Quem está aí? - pergunto num fio de voz porque ela não quer sair de jeito nenhum.

Quem vai ouvir assim?

Meu pai amado, não quero morrer agora não o contrato é para ter uma morte leve e de preferença dormindo e não assassinada, sou muito jovem e nem me casei ainda, quero ter meus filhinhos e viver na minha casa de campo.

Travei no lugar assim que ouvi novamente o barulho e soltei a respiração quando um gato saio no meio dos arbustos.

Ainda bem que era apenas um gato, porque eu correria se fosse algo mais perigoso.
Emily do céu, é uma fazenda normal não tenho porque me preocupar. Não tem assassinos aqui!

Acho mesmo que tenho que parar de ver filmes de terror!

Sinto gotas de água me molhando e olho para cima percebendo que era chova, o azar está mesmo bem do meu lado hoje.

Começo a andar em passos largos pelo imenso jardim dessa fazenda para procurar um abrigo mas é o mesmo que quase nada porque a chuva só piora a cada segundo e já estou toda ensopada.

Me abaixo retirando os saltos e com eles já na mão volto a andar mas acabo chocando numa parede de musculos que me segura antes que eu caia no chão, levanto o olhar meio assustada mas me traquilizo ao ver que era apenas o Nathaniel.

- Estava fugindo de algum assassino?

- Não brinque com isso. - digo o fazendo rir - Temos que sair daqui, a chuva não para.

Nathaniel Salvarote - ESTÁ SENDO REESCRITOOnde histórias criam vida. Descubra agora