O Destino reservou Sam para Mon, e Mon para Sam, sobre isso não existem dúvidas.
O único problema é que Sam é um Cupido e Mon é uma humana, e para piorar a situação, Mon é um caso que Sam tem que resolver.
Como é que essas duas, que vivem em realid...
Para a infelicidade da Sam, o sábado chegou e com isso, falta apenas um dia para que tenham que voltar para a escola, pela milésima vez.
Não que desta vez Kirk, Yuki e Tee estejam incomodados, muito pelo contrário, eles mal podem esperar para segunda-feira começar.
E talvez esta seja a primeira vez em décadas que algo assim acontece, já que comparando com as missões anteriores, toda a empolgação só se deu com os primeiros casos dos cupidos, e aos poucos ela foi se dissipando, diminuindo a cada caso, até virar algo um tanto monótono.
E toda essa animação se dá principalmente pelo que aconteceu quinta-feira na lanchonete.
Na noite daquele mesmo dia, os três contaram tudo o que aconteceu e que foi falado por Sam depois que Mon foi embora para Sati e Meta, um pouco depois que a mesma tinha ido dormir, fazendo seus pais sorrirem largamente, já que foi um grande avanço para a missão.
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Naquele sábado Sam está estranhamente entediada, o pensamento que é seu penúltimo dia de "férias" da escola não sai de sua cabeça, e tudo o que ela quer fazer é... Bom, ela ainda não tem certeza do que ela quer fazer, mas ela está procurando por algo, porém, só o pensamento de ter que voltar para a escola, pra ouvir as mesmas coisas... Sua maior ansiedade sendo para se inscrever em algum clube, para ele fazer valer melhor o seu tempo, talvez com xadrez, ou o coral da escola, ela verá quando estiver lá.
Sam então suspira, determinada a aproveitar o dia. A garota se levanta de sua cama, se arruma e parte para a cozinha, onde toma seu café-da-manhã sozinha já que não há ninguém para acompanhá-la. Ao terminar, Sam pega sua jaqueta, gritando 'Estou indo dar um passeio, eu já volto', mas não recebe nenhuma resposta de volta então ela apenas dá de ombros e sai.
A cupida anda sem pressa pela rua, apenas observando tudo o que há por ali.
As casas daquela região tinham um estilo vitoriano assim como a que ela está morando, e que destoam em contraste com as árvores de altura média. Nada parece fora do lugar, tudo naquela rua parece que foi bem planejado.
E reparar em tudo disso, fez Sam se distrair o bastante para não ouvir o barulho das rodas de skate, apenas sente o impacto de alguém se esbarrando nela, jogando-a no chão, e indo junto ao concreto.
— Oops! – a cupida fala assim que se choca no chão, segurando na cintura de sua atropeladora.
Rapidamente a pessoa se solta, levanta-se e a menina faz o mesmo, encontrando profundos olhos âmbar a encarando.
Mon.
— Hi? – a menina de olhos tão intensos fala, pegando seu skate – Ai, isso doeu! – ela reclama enquanto massageia o braço.
— Ei, fui eu quem bateu a bunda no chão, você deveria me agradecer por amortecer sua queda – Sam retrucou, sorrindo.
— É, realmente deve ter doído mais em você – Mon respondeu dando risada enquanto tira a sujeira de sua roupa.
Sam não deixa de reparar que é uma roupa um tanto diferente das que Mon costuma usar, ela está de regata, shorts e vans, além de um boné com a aba virada para trás. Não se parece nada com a Mon que ela está acostumada a observar.
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