03

247 30 3
                                    

DESTINY
────── chris sturniolo

DESTINY────── chris sturniolo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

.. ⪩࣪ CAPÍTULO TRÊS
— 03 —
CHRIS

— Oi, você se importa de segurar isso enquanto eu amarro meu tênis? Ela levanta e me dá um sorriso sincero

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Oi, você se importa de segurar isso enquanto eu amarro meu tênis?
Ela levanta e me dá um sorriso sincero.
— Claro!  — Ela segura as flores enquanto finjo amarrar os tênis, olho para cima e percebo que ela está olhando as flores e ajeitando algumas pétalas. — Quem for receber essas flores tem muita sorte de te conhecer.
— Pois é. — Dou uma risada e levantei. — Tenha uma boa noite! — Aceno de leve e saí andando indo em direção a van, deixando a garota confusa para trás.
— Ei, espera! As flores! —  Ela grita, mas não me viro, até que sinto alguém me cutucando. — Aqui. —  Ela fala me dando as flores, antes que eu possa responder, um homem bêbado grita na nossa direção.
— Claire! Como você tem coragem de pedir divorcio para ficar com esse projeto de homem. Ele fala vindo na nossa direção apontando uma garrafa de cerveja.
— Você conhece ele? — Pergunto nervoso me preparando para correr.
— Não faço a mínima ideia de quem seja.
Isso foi o bastante para puxar a garota e sair correndo, fazendo o homem correr atrás de nós. Escuto meu celular tocando, provavelmente é o Nick ou o Matt, mas agora não dá para atender de jeito nenhum.

 Paramos no estacionamento de algum mercado perto do lugar em que estávamos e a garota se atira no chão com a respiração ofegante.
— Eu devia parar de ser sedentária.
Dou risada da sua fala e me sento do lado dela.
— Eu nem imaginava que isso ia acontecer.
— Nem eu. A propósito, meu nome é Stella. — Ela fala estendendo a mão.
— Sou Christopher. — Falo apertando sua mão.
Ela pega o buquê de flores e o sorriso que estava no rosto dela, sumiu.
— O que foi?
— Olha como tá o caule das flores, as pétalas nem se fala… — Ela fala mexendo em tudo, tentando dar um jeito, mas era impossível. — Mas por que me deu flores de repente?
— Era para um vídeo, uma fã me desafiou a dar flores a uma estranha e sair andando.
— Você quer elas de volta? — Ela me pergunta estendendo o buquê.
— Não, não! Pode ficar, são suas. Te dei por que te achei bonita, não porque era apenas um desafio.
— Ah, é muito gentil da sua parte. — Ela dá uma risada fraca. — E também por fugir daquele bêbado maluco.
Dou risada da sua fala.
— De nada, eu pretendia correr sozinho, mas aí quando você me disse que não conhecia ele, te puxei junto.
— Nossa, que super herói você é em.
— Acho que salvar uma fotógrafa é algo novo. — Eu apontei para a câmera ao lado dela. Ela dá uma risada fraca e me responde;
— Você seria um ótimo modelo, sabia?
— Por que não descobrimos?
— Hum, ok, vai perto daquele poste de luz para a foto ficar melhor. — Ela aponta e vou para lá. — Agora vamos fazer um teste, faz algumas poses.

Sem saber o que fazer, apenas dou um sorriso para foto, completamente parado.
— Que isso, Chris — Ela fala dando risada — Tenta ser espontâneo.
Boto as mão no bolso e olho para o lado.
Click. — Uma foto.
Cruzo os braços inclinando o corpo para o lado.
Click — Outra foto.
Ergo uma perna mandando um beijinho.
Click. — Mais uma.
Ela tira a câmera do rosto e olha para a última foto e começa a rir.
Isso Stella, ria mais, seu sorriso é lindo.
— Que foto incrível, eu vou fazer questão de imprimir essa princesa Chrissy.
— Sério amiga, conta mais. — Falo fazendo uma voz fininha piscando várias vezes.
— Você é uma figura, não é possível.
— Deixa eu ver como ficou. — Ando até seu lado olhando para a tela da câmera.
Ela me mostrou uma por uma e tenho que admitir, todas ficaram muito boas, até a última foto.
— Gostou?
— Claro, ficou lindo porque o modelo é perfeito.
Ela ergue a sobrancelha esperando que eu complemente a minha frase.
— Mas não iria ficar bom se não fosse a ótima fotógrafa.
— Melhorou. Pera, só um minuto. — Ela pega o buquê de flores e estende a câmera para mim. — Você se importa em tirar uma foto minha?
— Não, não, eu tiro.
— Sabe mexer?
— Não é só clicar nesse botão? — Aperto um botão qualquer fazendo com que um flash enorme dê na cara da Stella. — Meu Deus, desculpe, foi sem querer.
— Relaxa, tá tudo bem. — Ela coça os olhos e pisca várias vezes.
— Quantos dedos tem aqui? — Falo mostrando quatro dedos.
Ela ri balançando a cabeça e pega a câmera mostrando a foto que sem querer tirei.
— Pois é, acho que a minha foto superou a sua.
— Impossível, querida.
— Olha, você tem que apertar aqui, ok?
— Certo.
  
Em vez dela ir no mesmo lugar que eu tirei, ela desce até o segundo andar do estacionamento que dá direto em frente de uma loja e várias pessoas passando.
Ela segura as flores e olha para o lado
Click — Uma foto.
Ela olha para a foto dando um sorriso pequeno com os olhos semi abertos.
Click — Outra foto.
Stella era com certeza uma das meninas mais lindas que eu já vi, se não a mais. O mais impressionante é que ela é a única garota que não é obcecada por mim e que sabe de tudo na minha vida. Eu tenho certeza que ela é uma ótima pessoa, Nick e Matt iriam gostar dela.
— Ei, Chris.
— Sim?
— É que você está um tempo parado olhando para a câmera.
— Eu tava?
Ela ri fraco e se aproxima pegando a câmera.
— Ficaram ótimas, agora fica difícil saber se você seria melhor sendo modelo ou fotógrafo.
— Para mim é uma pergunta besta. — Falo jogando meu cabelo para trás.
— Fotógrafo? — Me pergunta irônica.
— Modelo!
— Ah claro, mil perdões, Miss Chrissy.
Dou risada do novo apelido, por incrível que pareça, eu admito que é bom.
— Você pode me passar seu instagram?
Ela fica sem jeito com a pergunta, mas ela pega o celular e me mostra o usuário
— Claro, foi um prazer participar do desafio, Christopher Owen Sturniolo.
— Foi um prazer fugir com você, Stella Moore.
— Até mais.
Stella abana para mim e vai embora. Vejo que no meu celular tem mais de 15 chamadas perdidas de Matt e Nick então retorno a ligação.
— Cara, pode vir me buscar?

destiny, chris sturniolo ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora