A Marca Do M ~ Emesis Blue

A carta.

Andando pelas ruas da cidade se mantendo sempre com uma mascara para cobrir seu rosto, não tinha como ele se comunicar com as pessoas, ele entra em um beco e andando vagamente por lá ele se depara com um homem grande usando um terno preto portando uma maleta da mesma cor; Mero se escondeu sem pensar duas vezes, deixando sua caixa cheia de cigarros caírem no chão fazendo um barulho que o chamasse a atenção, ele se virou revelando sua face que de fato era Heavy, o ex membro da equipe BLUE e isso fez Mero surtar e querer gritar; de repente uma mão enorme grudou em seu pescoço o tirando de trás da parede, fazendo sons de sufoco tentando impedir que Heavy quebrasse seu pescoço, Mero se encontrava fraco, seus olhos se tomando vermelho como seu rosto ele começou lentamente a desmaiar por falta de ar, a ultima visão que ele teve foi de um homem caído no chão atrás de Heavy; uma figura se manteve atrás do homem de preto e atirou em suas costas evitando que ele matasse Mero em minutos; o rapaz que impediu a ação de grandalhão ajudou o outro que estava caído no chão a se levantar, eles pegaram a maleta e carregaram Mero até o carro. Eles conversaram sobre a situação que acaba de acontecer e falam sobre a maleta, Soldier ligou o rádio, se mantendo focado em ouvir a fita que falava sobre o desaparecimento de Archibald e a ultima vez que acabam entrando em contato com o governador, esquecendo de supervisionar o rapaz desacordado acabam deixando fugir ainda que o carro estava em movimentação, um grande barulho é escutado pelos dois, Spy para o carro e olha para o banco de trás e se assusta percebendo que o cara havia fugido, saíram do carro para procura-lo e não o encontraram em nenhuma parte da cidade; furiosamente ele se vira para trás e grita com Soldier deixando que seu cigarro caísse no chão. Eles voltaram para o carro e seguiram em frente apenas pensativos pelo que poderiam ter encontrado se não tivesse deixado aquele estranho sumir, certamente a maleta ainda se encontrava dentro do carro sem mesmo saberem o que tinha dentro dela. Ele se esconde para que não seja encontrado novamente pelos caras, uma gota de suor frio escorre pela testa dele o fazendo pensar que se não fosse por isso muitas coisas ruins teriam acontecido, ele sempre tomava cuidado para que coisas assim não acontecessem mas agora que aconteceu ele se sente muito perturbado em saber que alguma hora iram atrás dele por ter fugido de dentro do carro daquelas autoridades, as coisas se tornam ainda mais tensas porque ele se sente perdido em seus próprios pensamentos sufocantes, voltando imediatamente para seu apartamento, abrindo a porta e trancando com cadeados ele se senta no sofá, acaba avistando um papel que parecia uma carta, se aproxima lentamente e pega-a em suas mãos, a carta tinha uma marca de M e no canto inferior um nome desconhecido estava escrito que não poderia ser decifrado de tal forma, abrindo delicadamente a carta e tirando um papel de tom amarelado de dentro ele começa a ler: 

"Caro Mero, as situações tem passado bem rápidas desde a Industria Helix foi criada para fabricar produtos farmacêuticos e uma MAQUINA que reanima os que morreram, bem, isso é um verdadeiro matadouro, cobaias morriam a cada experimento feito, corpos amontoados em uma caçamba de caminhão jogados em um buraco. Seu amiguinho fazia parte disso, também fez parte da sua morte terrível, isso é uma eternidade, "a vida é a saída e morte se torna a entrada."

Em choque guarda a carta em seu bolso e então se levanta para ir ao banheiro, ele joga um pouco de agua para se acalmar e quando olhar lentamente para o espelho, uma sombra preta lhe aparece atrás de suas costas, Mero grita e soca o vidro com toda suas forças quebrando e fazendo seus punhos sangrarem sem parar; virou-se e não se viu nada. Sangue escorrendo pelo são do banheiro ele tenta fazer um curativo para estancar, coloca suas botas, guarda uma faca em sua cintura e novamente ele sai de lá para ir ao local onde se encontrava a antiga empresa de Helix.

Ao chegar lá, Mero percebe um grande letreiro vermelho escrito " DELL CONAGHER", o nome do antigo engenheiro que ele não costumava interagir na época, para passar ao outro lado, ele teve que mergulhar na água, não precisou de muito esforço para se pendurar na parede e passar para o outro lado, ao fazer isso ele lentamente foi andando com insegurança, placas vermelhas diziam para seguir em frente em um corredor ao lado, sempre mantendo cuidado Mero sobe as escadas até chegar no local, muito sangue escorria pelo chão, ao ver aquela cena toda, ele pode perceber que um dos irmãos Conagher foi morto por alguém, ouvindo um grande disparo, o som ecoava pelo corredor; ele correu para verificar se não estava sozinho, lá se foi encontrado Medic que supostamente havia dado um fim aos dois irmãos, ele parecia estar lá por algum objetivo. Medic ensopado de sangue ele se vira e aponta a arma para Mero, Mero grita para que ele não atire, Ludwing abaixando a arma ele perguntou o que Mero estava fazendo naquele local, Mero mostra a carta que aqueles assassinos escreveram para ele, Medic diz que a carta não possuía sentido algum do que eles diziam e isso era estranho, Medic saiu andando imediatamente com uma mala em suas mãos e dizendo que veio salvar um amigo, Scout, que foi levado e que estava sendo torturado pelos rapazes que ele matou, pouco a pouco Ludwing começou a se encostar na parede como um sinal de desmaio, Mero correu para segura-lo e não deixa-lo cair no chão. O medo tomou conta de Mero o fazendo tremer e pensar que o DR.Ludwing havia morrido e lá eles ficaram por horas.