Prólogo (01)

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Há muito tempo, nos tempos primordiais, quando o mal não existia e a escuridão não andava sobre a terra, surgiram dois grandes clãs: o reino dos demônios, seres de pura escuridão e maldade, e o clã dos divinos, seres de pura luz e bondade.Ambos os reinos foram criados por um ser conhecido como O Grande Ser, o qual deixou o reino dos divinos incumbido de manter o equilíbrio sobre as raças que deveriam ser criadas. Eram elas: a raça dos elfos, seres de extrema sabedoria, justiça e portadores de poderes únicos, além de afinidade com a natureza; a raça dos humanos, alegres e bondosos, porém gananciosos por poder, possuindo cada um suas próprias habilidades; os magos, conhecidos por portarem o conhecimento da magia profunda e serem reservados e misteriosos; e os lobos, híbridos de duas raças, impetuosos e destemidos, possuindo um poder único de alto regeneração e transfiguração, mas com bom coração.Ambas as raças foram criadas em seus respectivos reinos, porém, para manter o equilíbrio e a ordem entre elas e evitar que uma prejudicasse à outra, foi criado um (1) lorde para cada reino.
Elenere foi incumbido de governar o reino dos humanos. Ele era um homem de olhos claros, cabelos escuros e pele clara. Sua personalidade era tranquila e ele era muito gentil, porém, de pulso firme em alguns momentos. Em seguida, vem Eldril, o rei da raça dos elfos. Ele era alguém difícil de encontrar, com olhos claros no tom de azul celeste, pele clara e cabelos brancos como a primeira neve do inverno. Sua personalidade era agradável e ele era considerado o mais sábio entre os elfos. O terceiro lorde era Kindaor, o senhor dos lobos. Ele possuía a beleza de um anjo, com olhos castanhos esverdeados, cabelos ruivos e pele clara. Sua personalidade era contraditória à sua beleza, sendo um tanto complicado, um pouco arrogante e explosivo, mas alguém de coração bom que fazia tudo para ajudar quem quer que fosse. Por fim, Yris, a senhora dos magos, uma mulher carismática e gentil, e era exatamente isso que fazia todos temerem-na. Ela era uma pessoa que não mostrava maldade em seus olhos e ações. Ela era uma mulher de pele escura, cabelos cacheados e olhos pretos como a escuridão da noite, considerada a mais bela dentre as raças.
Porém, havia um lorde que ficara incumbido de guardar os portões do reino dos demônios. Seu nome era Phestus, um elfo de cabelos negros e olhos verdes. Sua pele era parda. Ele era considerado o mais bonito entre todos. Sua personalidade era um tanto suspeita, pois ele era misterioso e não se envolvia com os outros lordes, o que deixava os demais com uma pulga atrás da orelha, já que, desde sua criação, nada se sabia sobre ele.

Entre Reis - A Origem (1° livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora