Gina sempre foi uma pessoa complicada em relação a demonstração de afeto, mas quando ela se mudou para Chicago e conheceu seus novos amigos..pensou que isso mudaria, mas nada mudou..porém insistir em algo que não é verdade acabou trazendo péssimas c...
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—vamos Gina, está quase na hora do voo-Ravi, meu irmão mais novo, bate na porta
—calma Ravi-falo pegando minhas coisas
Todo ano é um lugar diferente, por que meus pais não conseguem parar em um único lugar hein.
Desci com as minhas coisas e já coloquei tudo no carro do meu pai, voltei para dentro de casa e peguei minha irmãzinha-que tem um ano e três meses-no colo saindo de casa novamente.
entrei no carro e fiquei esperando eles saírem para irmos para o aeroporto.
..quebra de tempo..
cheguei em Chicago tem mais ou menos uma três horas, e eu simplesmente não consigo dormir de forma alguma.
são tipo..cinco da tarde e meus irmãos estão apagados.
meu pai está resolvendo coisas do trabalho e minha mãe deve estar no quarto dela.
eu que não vou ficar em casa, avisei minha mãe que iria sair e a mesma apenas disse:"tudo bem, só não volte tarde".
peguei minhas chaves, meu celular e sai de casa caminhando sem rumo, o mínimo que pode acontecer é eu me perder nesse condomínio gigante.
eu estava caminhando normalmente quando de repente vejo um garotinho chorando sentado no chão. Oque raios uma criança está fazendo sozinho aqui?
Fui até ele devagar para não deixar ele assustado e ajoelhei para ficar a sua altura.
—com licença pequeno, você está bem?-pergunto gentilmente e ele levanta o rostinho
—eu cai, e ralei meu joelho-ele diz entre soluços
ele está de patins sem nenhuma proteção, quem foi o irresponsável que deixou essa criança sair assim.
—calma não precisa chorar, cadê seu responsável?-falo levantando ele e o levando até um banquinho próximo
—meu irmão mais velho está em casa com a namorada, ele disse que eu poderia vir para a rua andar de patins-ele fala mais calmo
—se você quiser eu te levo na sua casa, só para não voltar sozinho-digo e ele assente-vai tirar esses patins
ele tirou os patins dos pés e me entregou.
—pode vir nas minhas costas-falo me virando e escuto uma risada
eu amo crianças.
ele subiu nas minhas costas e foi me guiando até a casa dele.
durante o caminho o Daelo-ele me disse seu nome-me falou sobre a namorada do irmão dele, o que ele falou mal da menina não tá escrito.
—é ali-ele aponta e eu vou até o portão
toquei a campainha e depois de um tempo um garoto alto e moreno abre a porta.
—quem é você? E por que está com meu irmão?-ele pergunta confuso
—não deveria deixar uma criança sozinha na rua, não sabe como o mundo está perigoso-digo colocando o pequeno no chão-ele estava perto da minha casa, apenas o ajudei
—entendi
—ele caiu e machucou o joelho, tenta fazer um curativo para não infeccionar, e quando ele for andar de patins coloque umas proteções nele-falo-tchau daelo
