" Você faz sua escolhas e suas escolhas fazem você "
A adolescência é uma fase propiciar ao erro.
Na adolescência você comete várias loucuras, onde os hormônios estão a flor da pele, a mente conturbada, onde só quer viver intensamente e consequentemente, achando que nada de errado vai acontecer, mas é onde acontece mas merda.
Não digo que o que eu fiz foi um erro, pois nunca chamaria meu próprio filho de erro, mas o pai que eu tecnicamente escolhi foi o erro.
Eu tinha apenas quinze anos quando aconteceu, era a minha época de maior rebeldia, naquele período eu achava que eu tinha o controle e razão de tudo, fiz amizades erradas, e no meio dessas amizades conheci o infeliz que me engravidou, na época éramos ficantes fixo, e ele sempre tentava avançar o sinal comigo, mas nunca deu certo, eu não queria passar dos beijos com ele.
O problema foi quando fomos em uma festa, eu deveria ter me tocado que não iria sair nada de bom no exato momento que me deram uma identidade falsa, mas como eu queria ficar bom na fita com meus "amigos " acabei aceitando a identidade, mesmo minha mente dizendo para não fazer isso.
A festa até que estava legal, mas tudo começou a girar quando eu aceitei uma bebida do meu ex ficante, no começo eu recusei, por motivos de nunca ter consumido algo com o teor alcoólico, mas com a insistência dele, acabei aceitando, de princípio eu achei muito ruim, não queria mais depois do primeiro gole, tentei gesticula para entregar o copo de bebida para o meu ex, mas não deu certo e ele me fez beber tudo, dizendo que eu não era uma bonequinha que não aguenta bebida alcoólica.
Quando não tinha mais nada no copo, minha garganta estava atendendo e a cabeça girando, e depois não lembro de mais nada, apenas da parte que eu acordei nu em um quarto de hotel e ao meu lado estava o maldito que me engravidou.
Quando eu descobri a gravidez, chorei muito, pois eu sabia que eu estava bem fodido naquele momento, além de ter pais extremamente conservadores, eles não faziam ideia que o filho deles era gay, o risco de ser expulso de casa era enorme, e bom, foi exatamente isso que aconteceu.
Quando eu saí de casa aos quinze anos, eu não sabia o que iria fazer sem dinheiro e um filho em meu ventre, tentei fala com o outro pai do meu bebê, mas ele negou a criança e ainda saiu do país.
A única pessoa que me ajudou foi minha avó paterna, que mesmo com os protestos do filho, me acolheu e ajudou com tudo do bebê.
E assim, eu fui criando meu filho até fazer dezoito anos e tentar arrumar um emprego, no começo foi muito difícil, ninguém queria alguém que estudou apenas o começo do ensino médio, mas consegui um emprego em uma cafeteria, mesmo não ganhando muito, eu consegui ajudar minha vozinha a pagar as contas e comprar coisas para o meu filho.
Três anos depois
O cheiro de café recém-feito invadiu minhas narinas, me arrancando de um sono leve. Abri os olhos e a visão turva da manhã se ajustou aos poucos. Louise, meu filho de sete anos, já estava sentado na mesa da cozinha, comendo cereal e desenhando em um bloco de papel.
- Bom dia, meu amor. - Sussurrei, me aproximando dele com cuidado para não assustá-lo.
Ele ergueu os olhos, um sorriso radiante se abrindo em seu rosto.
- Bom dia, pai! - Disse, mostrando o desenho: um homem alto com cabelos escuros e olhos brilhantes, segurando um balão vermelho.
- Que lindo, meu bem! Quem é esse homem? - Perguntei, sentando ao seu lado e beijando sua cabeça.
- É você, pai! - Ele respondeu, orgulhoso. - Quando a gente for rico, você vai poder comprar um balão de verdade pra gente!
Meu coração se apertou. O sonho de Louise de sermos ricos era um reflexo da nossa realidade: a luta diária para sobreviver. O que eu ganho é o suficiente para pagar o aluguel e as contas básicas. Mas meus sonhos de dar uma vida melhor para o meu filho pareciam cada vez mais distantes.
- Um dia, meu amor, a gente vai ter muitos balões. - Respondi, tentando manter o otimismo na voz.
Louise sorriu, mas seus olhos refletiam a mesma tristeza que a minha. Ele sabia que a vida não era fácil, que o futuro era incerto.
O barulho da porta me tirou de meus devanios, fui em direção ao barulho, quando abri a porta, já senti um desconto e frio na barriga.
Era o Sr. Kim, o dono do apartamento, um velho rabugento que vivia reclamando de tudo.
- Jimin, o aluguel está atrasado! - Ele berrou, sem sequer olhar para mim.
- Já estou pagando, Sr. Kim. - Respondi, tentando manter a calma. - Só estou esperando o meu salário cair.
- Não me venha com desculpas! - Ele gritou, batendo a porta com força. Quando ele saiu, respirei fundo.
Louise se encolheu na cadeira, assustado com a gritaria.
- Está tudo bem, meu amor. - Falei, abraçando-o. - O Sr. Kim é um pouco ranzinza, mas ele não vai nos machucar.
Limpei as lágrimas que insistiam em rolar pelo meu rosto. Era assim que a vida era: uma montanha-russa de emoções, com altos e baixos que pareciam nunca acabar.
Mas, apesar de todas as dificuldades, eu tinha Louise. Ele era a minha razão de ser, meu motivo para lutar e meu maior tesouro. E, por mais difícil que a vida fosse, eu faria de tudo para protegê-lo e dar a ele a felicidade que ele merecia.
Eu faria qualquer coisa....
💐
Me contém o que acharam no primeiro capítulo 💜💜🥰😘
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Pai extraordinário - PJM + JJK -
FanfictionJimin, um jovem de 22 anos, luta para criar Louise, seu filho de sete anos, sozinho. Abandonado pelo pai da criança, um garoto rico e mimado, Jimin se dedicou a dar a Louise a melhor vida possível, trabalhando em diversos empregos e carregando o pes...