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Não fale, não corra, não tente. Isso tem sido um segredo por tempos demais. Não posso correr, nem ao menos tentar esconder-me perante suas orbes azuis. Eu já venho fugindo demais...
Vê-lo assim, tão rente a mim. Tão submisso preso em meu laço, neste momento eu não sinto vergonha de abrir os meus pulmões clamando por ele.
Ele estava tão belo, tão gracioso... Era um ser divino, ou talvez um anjo caído? Não, ele era Satoru Gojo, aquele que foi capaz de trazer ao mundo o seu desequilíbrio. Aquele que me tomou por inteira ao ver minhas impurezas...
Eu preciso de você bem mais do que gostaria!
Ele estava a beijar cada canto de meu pescoço, aquilo era torturante! Ter o Albino tão perto mas não poder usufruir diretamente daquilo que anseio me causavam sensações irritantes.
Ele era cauteloso, mas seu toque ainda era áspero. Parecia tentar controlar os seus desejos, e automaticamente aquilo reprimia os meus. —Satoru... Eu não conseguia pronunciar se quer outra palavra a não ser o seu nome. Ele estava acabando com minha sanidade mental quando deixava mordidas leves na minha mandíbula, orelhas e meu busto que aos poucos era exposto.
Naquele silo vazio e cheio de feno, só podia ouvir o som dos seus toques molhados em minha pele. Passei meus dois braços em volta de seu pescoço o encarando, e em nenhum momento ele quebrou o nosso contato visual. Colocando uma das minhas mechas atrás de minha orelha, acariciou levemente minha bochecha. — Você fica tão linda corada. Sussurrou apertando com certa força o meu pescoço. —Eu quero te foder como nunca antes, não consigo mais reprimir isso, [nome]. Adoro essa sua carinha de puta mas de boa moça. Ele sorriu de canto enquanto estapeou com força meu rosto.
Ele tomou meus lábios em um beijo quente e molhado. O seu hálito era de wisk e um sabor leve de menta. Sua pegada parecia queimar cada parte que passava em meu corpo. Eu já não conseguiria manter essa postura, eu precisava dele, e ele me torturava cada vez mais quando passava seu joelho no meio de minhas pernas. Aprofundando mais o beijo, sua língua já predominava a minha, era maravilhoso, era seduzente, era... Exitante!
Sentir sua intimidade roçar em minha barriga mesmo por cima de sua calça, me dava formigamentos e ansiedade de chupa-lo. Ele até então parou o beijo e me olhando com os olhos cheios de luxúria, passou suas mãos entre meus cabelos e os prendeu como se fossem uma corda. Ele puxava e estapeava minha bunda ainda por cima das roupas, ele estava brincando comigo, e eu estava totalmente em suas mãos para isso.
Se distanciando de mim, sentou em um dos fenos enquanto abriu sua calça deixando a metade abaixada. Deu duas batidinhas em sua perna chamando para que eu sentasse. Me aproximei fazendo um coque frouxo em meu cabelo, eu não o obedeceria, não agora.
