What if it was the last day?

Memorial.

Dedico este livro a todos aqueles que acreditaram na minha melhoria, a todos aqueles que acreditaram que era possível nascerem flores em meio aos meus espinhos.

Dedico especialmente aos meus amigos, os meus verdadeiros amigos. Aqueles que me fizeram sentir viva, mesmo quando estava morta por dentro.

Com carinho, especialmente para:
Lu, que nunca me deixou só, e que me mostrou a parte boa da vida.
Vicky, que sempre se fez presente em todos os momentos, os bons e os ruins.
Victhor, que em momento algum evitou em me ajudar, me manteve viva.
Emy, que mesmo sem saber o que fazer, fazia o melhor de si.
Oliver, meu primeiro e único amor, que por muitas vezes me salvou.
Clarisse, tão diferentes, mas tão iguais, o sentido de os opostos se completam.

E a todos aqueles que fizeram parte do meu processo de melhoria, mesmo que não tenha sido bem sucedido.

Esse é mais um daqueles relatos que você vê em filmes, clichês, até mesmo em manchetes na tv. A diferença é que isso veio de mim, da minha vida, do que eu senti. Essa é a minha carta de despedida.

Essa história terá início, meio, e fim. E no final disso tudo, entenderão o motivo do meu grito de socorro, e do porquê eu decidi que acabaria assim.

Se será lida, eu não sei. Mas o meu recado ao fim desse livro será dado.

E se fosse, o último dia?