A volta de uma pessoa em nossas vidas pode significar muitas coisas. Uma irmã, uma filha, uma amiga, um amor
Evangeline estava feliz por ter voltado depois de 10 anos à cidade em que cresceu, estava feliz por reencontrar seu pai, seu irmão e princi...
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Já tinha falado com o meu pai e ele tava de boa em relação a Bri dormir aqui, na verdade ela só vai embora no domingo a tarde para arrumar as malas pro colégio. Eu estava na sala esperando ela enquanto mexia no celular falando com a própria Bri, sinto o sofá afundar ao meu lado e logo um braço passa por cima dos meus ombros
- você pode fazer um pequeno favor pro seu irmãozinho? - pergunta Rafa e eu suspiro já sabendo que por aí vem merda
- sempre que você pede um favor a mim eu acabo com raiva - ele ri - é sempre assim, dês de pequeno
- é uma coisinha de nada maninha - eu reviro os olhos e olho para ele bloquear o celular - você pode, sei lá, incluir a Lia nessa sua noite das garotas?
- eu sabia que vinha merda por aí - eu bufo - qual é Rafa? Ela? Nós não iremos ter nada em comum para conversar
- por favor vai, faz esse esforço por mim - ele me abraça e eu reviro os olhos e ele bufa - ok, eu fico te devendo um favor, pode ser assim?
Eu me separo do abraço e olho para ver se ele estava falando a verdade, e sim, ele estava.
- um favor seu? - ele assente - ok, eu aceito incluir ela
- ótimo, façam alguma coisa legal, algo que você faria na Espanha para se divertir com suas amigas - uma ideia brota na minha cabeça e eu sorrio malvada - acho que eu me arrependi de falar isso
- eu já sei exatamente o que vamos fazer hoje - antes dele falar alguma coisa a campainha toca e eu fui abrir a porta vendo Bri ali com una bolsa de ginástica lotada - eu já tava com saudades
- nem me fale best - diz entrando na casa, fomos para a sala e Rafael ainda estava lá - quem é o gatinho? - pergunta baixo
- é o meu irmão sua vadia - sussurro de volta fazendo ela ri e eu revirar os olhos - Rafael, essa é minha melhor amiga Briana, e Briana, esse é o meu irmão favorito Rafael
Ele levanta do sofá olhando no olho dela e estende a mão para ela, ela pega a sua mão sem quebrar o contato visual e eu faço um som de nojo
- vocês são tipo meus dois irmãos, eu não quero ver isso - digo e eles soltam as mãos rindo envergonhadamente - vamos Bri, temos que passar no quarto da enteada do meu pai
- na teoria ela é sua meia irmã - diz meu irmão enquanto a gente sobe as escadas
- nem meia, nem toda, apenas a enteada do meu pai - digo e puxo a mão de Bri para subirmos mais rápido
Chegando lá em cima eu guio ela até o meu quarto e vou para o quarto da menina, chegando lá eu bato na porta e ela logo abre me olhando com uma cara de surpresa
- oi, então, eu chamei uma amiga para fazer uma mini festa do pijama e se você quiser ir você pode - digo me enrolando nas palavras
- a... tudo bem, eu vou sim - ela já estava de pijama, então ela sai do quarto e fica ao meu lado enquanto caminhamos para o meu quarto - eu não achei que isso aconteceria, tipo, nem em um milhão de anos
