Prólogo

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  Ao sentir a porta bater contra seu nariz, percebeu que ali, bem ali

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  Ao sentir a porta bater contra seu nariz, percebeu que ali, bem ali. Em frente a madeira pintada de cinza escuro, com uma única lâmpada, se apagando em seguida. Ao som do silêncio, apenas suas respiração no fundo. Um peso em seus braços, como se aquilo que carregasse fosse mais pesado do que um pacote de arroz. O céu, mais escuro do que um pote de tinta preta, sendo refletida pela Lua.
Foi nessa cena, nesse cenário, nessa situação, que percebeu que sua vida não seria a mesma.

  Dando um longo suspiro, agarrou a mala com sua mão livre e virou-se, se dirigindo para o carro tão preto quando o céu. Sentia o seu braço pesado, mas sabia que não poderia reclamar. Na verdade, não deveria reclamar daquela situação. Foi sua decisão. Apenas sua. Então, a sua responsabilidade era de lidar com aquilo.

  Assim que se livrou do peso após abrir a porta do bando traseiro, um sorriso involuntário escapou de seus lábios, a mala foi deixado do outro lado. Respirou fundo e fechando os olhos ao entrar no bando de motorista.

  — Foi você que quis isso. — sua voz surge como um sussurro. — Foi você que quis ser irresponsável e me enganar... então por que não quer assumir as consequências?

  Seus olhos miram no espelho a sua frente, que se encontravam com o pequeno ser na cadeirinha, bem centralizado.

  Não era uma péssima consequência.

  Foi impensável, indesejada, não planejada. Bem, não por ele. Mas sim por ela. Em busca de benefícios: falso amor e dinheiro. Falso, porque nunca seria amor. Ela até poderia saber disso, mas ainda poderia ter o dinheiro. Mas o plano foi por água abaixo quando percebeu que levou um não, mas a criança um sim.
Nunca casaria por causa de uma gravidez, mas nunca abandonaria um filho.

  Se surpreende ao ouvir o celular tocando. Certifique que o garoto estivesse dormindo, que parecia um anjo. Ao colocar o aparelho na orelha, se segura para nao revirar os olhos.

  — Como tá meu sobrinho/filho?

  — Você não terá uma viagem importante amanhã cedo?

— Ah, mas sempre tem um tempo pro meu sobrinho/filho?

  Um suspiro escapa, inconscientemente, um sorriso também.

  — Aaaaa, sei que está sorrindo.
  —Tenha uma boa noite, Taylor. — e desliga.

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