Capítulo 23 - Um retorno sob restrições

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O Expresso de Hogwarts deslizou pelos trilhos, trazendo os estudantes de volta para mais um semestre na escola de magia e bruxaria. Entretanto, ao chegar a presença da Professora Umbridge era evidente, e ela já começava a impor suas regras autoritárias como Alta Inquisidora.

No decorrer dos dias, os estudantes se depararam com uma atmosfera tensa. Quadros de proibições eram afixados em diversos locais, restringindo atividades e impondo medidas disciplinares. A professora Umbridge, com seu sorriso falso e olhar penetrante, supervisionava cada movimento dos alunos.

Flora e seus amigos trocaram olhares preocupados. As restrições impostas por Umbridge criavam um ambiente opressivo, deixando claro que a liberdade dos estudantes estava sendo severamente limitada. A alta inquisidora começou a realizar interrogatórios, buscando eliminar qualquer traço de desordem ou resistência.

Os corredores de Hogwarts, outrora repletos de vida e animação, agora exibiam um clima de repressão. Flora, Fred, George e os demais alunos sentiam-se cercados por um ambiente hostil, e a presença constante de Umbridge criava uma sensação de desconforto.

À medida que o sexto ano se desenrolava, Flora e seus amigos se viam desafiados a encontrar maneiras de resistir às proibições e manter o espírito de Hogwarts vivo. O retorno à escola não era mais apenas um reencontro com amigos e aprendizado mágico; era uma batalha contra a tirania que se instalava, promovida pela implacável Professora Umbridge.

Conforme as proibições impostas por Dolores Umbridge se intensificavam em Hogwarts, um sentimento de insatisfação se espalhava entre os estudantes. Era evidente que algo precisava ser feito para resistir ao regime autoritário que se instalava na escola. Foi nesse contexto que a Armada de Dumbledore começou a se formar.

Um dia, durante uma reunião secreta na Sala Precisa, Flora e seus amigos, liderados por Harry Potter, discutiram a necessidade de se organizarem para enfrentar as injustiças perpetradas por Umbridge. Decidiram criar um grupo de resistência, uma aliança que se tornaria conhecida como a Armada de Dumbledore.

A sala estava cheia de estudantes determinados, cada um comprometido com a ideia de lutar contra as restrições e reaver a verdadeira essência de Hogwarts. Flora, com sua coragem e determinação, se tornou uma peça fundamental na formação da Armada.

Os treinamentos começaram. Feitiços e estratégias de defesa eram ensinados por membros mais experientes, como Harry, Hermione e outros. Flora se destacava em habilidades mágicas, contribuindo para fortalecer o grupo. Fred e George, conhecidos por suas habilidades em geminialidades, também traziam um toque de criatividade e inovação para os treinamentos.

A Armada de Dumbledore cresceu rapidamente, atraindo estudantes de todas as casas que estavam dispostos a desafiar a opressão de Umbridge. Encontros secretos ocorriam regularmente, e a confiança entre os membros se fortalecia a cada dia.

Flora, Fred e George desempenhavam papéis cruciais na liderança informal da Armada. Sua dedicação inspirava outros a se unirem à causa. Juntos, eles se tornaram uma força resiliente, determinada a resistir às proibições e proteger a liberdade dentro dos muros de Hogwarts.

Assim, a Armada de Dumbledore se tornou uma luz de esperança, enfrentando as trevas que pairavam sobre a escola. Nos corredores silenciosos, a resistência crescia, e Flora  desempenhava um papel vital na luta pela alma de Hogwarts.

A ascensão de Dolores Umbridge ao cargo de diretora trouxe consigo um período sombrio para Hogwarts. As práticas autoritárias e a caça às atividades secretas se intensificaram, e Flora se tornou um alvo destacado. Em um dos eventos mais marcantes, Umbridge a convocou para um interrogatório público no Grande Salão.

O Grande Salão estava repleto de estudantes, professores e funcionários, todos curiosos para testemunhar o destino da destemida Flora Weasley. Umbridge, com seu sorriso frio, encarou Flora enquanto a acusava de participar de reuniões secretas e conspirar contra a autoridade estabelecida.

Flora, mantendo-se firme, não demonstrou medo. Ao contrário, enfrentou Umbridge com uma ironia afiada, respondendo a cada acusação com palavras calculadas. A diretora, irritada com a atitude desafiadora da garota, decidiu empregar a terrível Maldição Cruciatus como meio de punição.

No entanto, para surpresa de todos, Flora permaneceu em silêncio, sem emitir um único grito de dor. Seu rosto, embora tenso, exibia uma expressão de desafio. Em um momento de pausa, Flora respondeu com uma ironia cortante, revelando que estava acostumada com aquela dor, já que seu próprio pai a submetia a ela desde a infância.

O Grande Salão ficou em silêncio diante da revelação chocante. A resistência de Flora, tanto física quanto emocional, deixou uma marca indelével na memória de todos os presentes. Umbridge, frustrada pela falta de submissão da garota, ordenou que a retirasse do Salão, mas a mensagem estava clara: Flora não se dobraria à crueldade, e sua coragem inspirou aqueles que testemunharam o evento a resistirem contra a opressão que se abatia sobre Hogwarts.

Entretanto, a crueldade de Dolores Umbridge não conhecia limites, e após o episódio público de interrogatório, ela decidiu infligir uma punição mais perversa a Flora e seus amigos. Convocando-os para uma detenção macabra, a diretora reuniu todos os amigos de Flora, incluindo seu namorado Fred, novamente no Grande Salão, que agora era um dos locais mais  sombrios de Hogwarts.

O ambiente estava carregado de tensão enquanto Umbridge apresentava a "Pena Mágica de Tortura". Os demais estudantes foram obrigados a assistir, enquanto Fred e os amigos de Flora foram forçados a escrever repetidamente a frase: "Devo escolher melhor minhas amizades." Cada palavra escrita causava dor intensa, uma punição mágica que explorava as emoções e os vínculos pessoais dos envolvidos.

Flora, vendo seus amigos em agonia, tentava conter a raiva e o desespero. A expressão de dor em seus rostos era insuportável, mas o grupo permanecia unido, resistindo à humilhação pública imposta por Umbridge.

Fred, com sua habitual rebeldia, tentava encontrar formas de minimizar a dor, mas a magia de Umbridge era implacável. A cada inscrição da frase, a dor se intensificava, e o olhar de determinação de Flora era a única coisa que mantinha a esperança viva.

A cena sombria reverberou por todo o castelo, alimentando ainda mais o desejo de resistência. Os estudantes de Hogwarts, mesmo os que não estavam diretamente envolvidos, sentiram o impacto da crueldade de Umbridge. Era um lembrete de que, sob a superfície aparentemente pacífica, a escola enfrentava um desafio sombrio.

Enquanto a Pena Mágica de Tortura continuava sua execução cruel, Flora e seus amigos juravam silenciosamente resistir, determinados a não permitir que a tirania de Umbridge apagasse a chama da liberdade em seus corações.

Enquanto a Pena Mágica de Tortura continuava sua execução cruel, Flora e seus amigos juravam silenciosamente resistir, determinados a não permitir que a tirania de Umbridge apagasse a chama da liberdade em seus corações

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NOTA DA AUTORA

Flora revelando que sua vida nunca foi fácil...

Flora revelando que sua vida nunca foi fácil

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"Tecendo Destino - A Jornada Mágica de Flora Gaunt e Fred Weasley"Onde histórias criam vida. Descubra agora