PLÁGIO É CRIMEE⚠️
Irei tirar toda sua pureza, amor...
Angela filha de um dos homens mais ricos da Itália, nao se identifica com sua realidade, e não aceita que tem tudo que quer, está sempre querendo algo mais, algum sentimento a mais para sua vida...
Nao consigo ver nada além de flash rápidos de paisagens passando.
Tudo passa tão rápido quando você esta a quase de 300km por hora.
Uma risada sincera sai junto com a adrenalina de se sentir vivo.
Poderia bater aqui e agora nessa mesma velocidade, que eu morreria feliz.
Quando o carro para é como se um pedaço de mim fosse embora junto com toda emoção de estar correndo...
—Você é louco cara? Poderia ter morrido, você sabe né?— quando abrir a boca para responder, fui cortado. —E não adianta falar que morreria feliz, ou que essa porra te faz se sentir vivo mano, que loucura cara— Aaron meu melhor amigo diz, conheço ele desde os dez anos de idade, desde então somos eu e ele, somente nós dois, acho que esse cara é a minha pessoa com certeza, mas nunca vou dizer isso a ele, nao mesmo, ja ate vejo ele se gabando. —Preocupadinho comigo é? Relaxa mano, nao vou te deixar sozinha, amor– dou um sorriso de lado com uma mão no seu queixo e outra no seu pescoço. —sai fora mano— ele tira minha mão com um tapa. solto uma risada debochada —mas é sério cara, se seu pai descobrir esse seu lado ele te mata— ele diz com ar de preocupação. Meu pai é dono da maior empresa de aviões da Itália, ele é tao rico que poderia deixar umas cinco gerações futuras da nossa família sem trabalhar.
—Ele nao vai descobrir, nunca.— digo a ele cortando o assunto, nao gosto de falar sobre meu pai com ninguém, nem mesmo com o Aaron. —Oque vai fazer hoje? Sabe que hoje nao tem corrida né? Aaron pergunta. —tenho um evento de empresas para ir com meu pai, hoje é um dia importante para ele— digo enquanto passo um pano limpando a lateral do meu Pininfarina Battista, comprei esse carro somente para corrida, dentro dele me sinto livre me sinto bem.
—Agora você vai ver seus amigos mauricinhos, aquele bando de loiros ricos e chato— ele diz se levantando para ir embora.
Aaron é o meu único amigo que nao é milionário, ele é organizador de corridas ilegais, conheci ele quando eu tinha 14 anos na minha primeira corrida, tinha acabado de perder o carro que tinha acabado de ganhar do meu pai, estava desesperado
[4 anos atrás]
como iria falar para o meu pai tipo —pai perdi o carro de 15 milhões de reais que você me deu, em uma porra de corrida ilegal.— isso nunca faria sentido, meu pai iria me matar, então Aaron viu meu desespero e veio falar comigo. —não fica nervoso parça, você é rico pode comprar outro— ele disse enquanto se sentava ao meu lado.
—não é tão simples assim.— falei de cabeça baixa. —já saquei— ele falou como se tivesse acabado de chegar em um conclusão em sua cabeça. Olhei para ele. —sem nenhum arranhão, pneus novinhos e o adesivo da loja ainda está na lateral... você acabou de ganhar esse carro, puta merda você ta fodido— ele disse soltando uma risada surpresa.
—ganhei hoje, do meu pai— falei olhando para ele. —pelo modelo desse carro e a marca de suas roupas e tênis, você é rico, então tem dinheiro para comprar outro— ele disse como se fosse simples. —ele vai me punir se eu falar para ele que perdi o carro em uma aposta e ainda por cima em uma corrida ilegal.—digo pensativo. —punir como mano? Tirando seu iPhone?— ele diz sarcástico. Antes fosse isso, penso.
Fico em silêncio olhando para a pista de corrida em nossa frente.
—fala que eu roubei— ele soltou assim, simplesmente. — que!?— olho para ele surpreso, fui pego de surpresa com essa frase. —fala que eu roubei seu carro mano, ja sou todo fudido mesmo— Ele diz com um sorriso de lado e uma das sombrancelhas erguida como se esperasse uma resposta.
—para de ser louco cara— falei. Ele esticou a mão para mim em forma de aperto, olhei confuso. —vi como você correu, você tem potencial, deixa eu te ensinar a correr, que eu deixo você falar para o seu pai que eu roubei seu carro.— Ele diz como se fosse simples assim. —aceito.— digo derrepente. ele me olhou sorrindo e apertou a minha mão...
Foi assim que fiquei inseparável desse cara.
[...]
—sabe que não gosto deles.— digo entrando no meu carro. Despeço-me dele e saio cantando pneus.
