𝖢𝖺𝖼𝗁𝗂𝗇𝗁𝗈𝗌 𝗅𝗈𝗂𝗋𝗈𝗌 𝖼𝗈𝗆 𝗆𝖾𝖼𝗁𝖺𝗌 𝖼𝗈𝗅𝗈𝗋𝗂𝖽𝖺𝗌

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Kim Seungmin era somente um garotinho de oito anos que dava uma baita dor de cabeça em seus pais

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Kim Seungmin era somente um garotinho de oito anos que dava uma baita dor de cabeça em seus pais. Ele era um garoto muito enérgico que gostava de aprontar, mesmo que seus pais o avisasse diversas vezes sobre não falar com estranhos na rua, ele conversava assim que eles lhe davam as costas por somente trinta segundos, era um garotinho que pegava intimidade com algum novo amigo muito rápido. Quando seus pais o repreendiam por confiar muito facilmente em estranho, o garotinho só fingia estar em lágrimas, arrependido, para que na nova oportunidade que surgisse repetisse aquilo sem nem um pouco de hesitação.

Para as férias de final de ano, os pais de Seungmin planejaram uma grande viagem para a Austrália, e quando as férias finalmente chegaram, prepararam suas coisas e, é claro, Seungmin. O pequeno Kim já tinha perdido as contas de quantas vezes já tinha ouvido as mesmas advertências para aquela viagem:

“Ande sempre perto da gente, não se afaste!”

“Não converse ou confie em estranhos.”

É claro que Seungmin sabia que não podia confiar em estranho, porém, para ele, a partir do momento em que dizia seu nome, sua cor favorita, seu desenho favorito e seu joguinho de celular favorito, já não era alguém tão estranho assim, não é? Mas seus pais não entendiam seu pensamento!

Era simples, se a pessoa falasse que não gostasse de algo que Seungmin gostava, sua confiança naquele estranho caia drasticamente, mas se gostasse, então ele automaticamente pulava de completo estranho para novo melhor amigo.

Quando chegaram na Austrália, Seungmin parecia ter ficado ainda mais enérgico e as mão de sua mãe que segurava a mãozinha pequena do mais novo estava parecendo mais um coleira que impedia o garoto de sair correndo por todos os lugares possíveis.

— Papai, que bicho é aquele? — O Kim perguntou, puxando seus pais para perto daquelas árvores solitárias do zoológico. — Eles são tão fofos!

— São coalas, Seungmin. — O pai do garoto respondeu, vendo ele encarar o animal dormindo com os olhos brilhando.

— Eu tenho um igual! — Ele se gabou, puxando a manga de um dos turistas por perto. — Eu tenho um coala, sabia?

— Seungmin, não puxe os outros dessa maneira! — A mãe do garoto repreendeu, o turista pareceu não ter entendido o que o garotinho havia falado, a Kim foi rapidamente se desculpar com o jovem em inglês, logo levando seu filho para outro lugar. — Seungmin, você não pode sair puxando desconhecidos na rua.

— Me desculpa… — Disse, cabisbaixo. — Mas é verdade, eu tenho um, ficou na minha cama lá em casa.

Não era mentira, o garotinho tinha uma pelúcia idêntica àquele coala.

— Eu deveria ter trazido para mostrar pra ele, né, mãe? O coala ficaria feliz de ver um irmão?

— Ficaria, meu amor, ficaria muito feliz. — Ela disse, levando o garoto para outro lugar. — Vamos ver os cangurus?

Grande Desastre | Chanmin CentricOnde histórias criam vida. Descubra agora