⚊ capítulo dezessete
Então é assim que é morrer?
Quando minha consciência me arrastou para a superfície, pude ouvir vozes ao meu redor. Eles me cercaram como um cobertor, envolvendo meu corpo com a certeza de que estou segura.
"Sunny... Sunny? Vamos, é hora de acordar, mana!"
Minhas pálpebras pareciam tensas e pesadas, como se estivessem seladas e pesassem por alguma força na minha cabeça. Não consigo responder à pessoa que me chama.
Sem falar que havia um cara alto no fim de um túnel, tentando me fazer acordar.
Estou no céu agora?
"Ela é sempre tão difícil de acordar?", ouvi uma voz irritada perguntar.
"Uhm... Na verdade não. Ela pode ser acordada com apenas um beliscão, o sono dela é bem leve", respondeu uma voz muito mais suave.
"Devo tentar?", a voz irritante riu, "Saia. Vamos empurrá-la para o lado para que ela abra os olhos"
Alguém pigarreou, este parecia tão perto de mim, "Ni-ki, preferimos que se retire do que acordá-la com violência"
“Ei, Heeseung hyung, você sabe que eu não sou assim com garotas!”
Heeseung? É ele? Porquê ele está aqui? Espere... onde eu estou?
Suas vozes ficaram mais claras e mais altas à medida que falavam, como se agora me convidassem puxando de volta ao presente. Isso sacudiu meu cérebro, me tirando do sono, não importando o quanto meu corpo implorasse por mais descanso.
Uma forte luz branca me cegou quando recuperei a consciência. Pisquei rapidamente para limpar a película difusa de manchas que atualmente obscureciam minha visão.
"Ei hyungs, Baixinha está abrindo os olhos!"
À medida que tudo ao meu redor entrou em foco, a sala em que eu estava apareceu em minha visão. Uma grande janela. Paredes brancas. Ar condicionado. Um frigobar no outro lado da sala. Tela de TV exibindo o noticiário da manhã.
Há também uma mesa e uma sacola de salgadinhos diante dos meus olhos pousarem em duas figuras familiares.
A imagem final me levou a abrir mais os olhos. Ni-ki estava sentado em frente à mesa e atualmente mastigava um saco marrom de bunggeopang enquanto Heeseung estava sentado rigidamente em sua cadeira, seus olhos estavam em mim.
Seu cabelo estava despenteado no topo da cabeça e ele usava a mesma camisa da última vez que o vi. Ela estava enrugada e vincada como se ele já estivesse usando ela há algum bom tempo.
Seus olhos - que me encaravam intensamente - tinham olheiras. O que nós estamos fazendo aqui?
"O-o que...", eu resmunguei para ele.
As sobrancelhas de Heeseung se uniram ao som de preocupação em minha voz.
Sério, por que estou num hospital?
Uma forte pressão deslocou minha atenção para o meu lado. Foi então que percebi que Sunoo segurava minha mão na dele. Assim que eu percebi a vermelhidão de seus olhos, ele me virou as costas.
"Você sabe por que estamos aqui, Baixinha?", Niki continuou.
Dei outra olhada ao redor. Desta vez, noto o monitor de frequência cardíaca e o soro intravenoso ao lado da minha cama. Também as malas dos amigos do meu irmão jogadas perto do armário.
"Estou em um hospital?", eu ofeguei.
"Isso mesmo", Ni-ki disse com um sorriso, "Você sabe por que foi trazida aqui?"
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#ASQ (Aquela Sensação Quando) ⚊ Lee Heeseung [#2]
FanfictionKim Sunhee sempre foi mais próxima de seu irmão mais velho, Sunoo. Ele é muito protetor com ela e está lá sempre que ela precisar. Ela sempre é lembrada da regra de seu irmão para seus amigos: nada de se apaixonarem por sua irmã mais nova. Porém, há...