Capitulo Treze

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|Pov

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|Pov. Atena|

Como alguém podia viver assim.

A qualquer momento ele me deixaria. Eu podia sentir. Tê-lo era pior do que sonhar com ele. Era agonizante não ter certeza do seu amor.

Desde que ele chegara em casa as seis eu me tranquei em meu quarto. Não queria vê-lo ir. Era frustrante saber que haviam mulheres como Maddy Hossler. Tão bonitas e atraentes, e eu era uma adolescente. Mas eu não queria perder Vinnie.

Eu não ia.

Lutei contra as lágrimas, mas quando ele forçou a maçaneta e me chamou, covardemente corri para o banheiro. Se eu o visse confessaria meu amor e imploraria para ele não me deixar.

Mas eu tinha que manter as dicas de Mads. Nunca encontrá-lo quando eu me sentia abalada pelos meus sentimentos. Tinha que me preparar para vê-lo quando ele chegasse mais tarde.

Eu podia suportar algumas horas. Mesmo que fossem as horas mais longas da minha vida. Voltei para o quarto quando ouvi seu carro saindo e peguei as roupas esperando que ele ainda me quisesse quando voltasse.

Fui até seu quarto e guardei algumas roupas em seu armário e senti lágrimas em meus olhos. Eu sonhei tanto com esse momento, e agora talvez nem durasse.

Eu e Madison nunca pensamos que Vinnie com sua beleza devia atrair várias mulheres. Eu nunca me preparei para enfrentar o ciúme que me corroia.

- Atena? – ouvi a voz de Mary e ela me olhava com pesar. Ela estava perto da porta e quando me viu veio até mim.

- Oh Mary... – eu chorei e ela me abraçou. Levou-me até a cama de Vinnie e se sentou deitei a cabeça em seu colo, sentindo seus dedos em meus cabelos.

- Eu sei que você nunca teve um tempo com sua mãe. Sabe só para sentir o carinho de uma mãe. Mas eu estou aqui por você querida. – chorei mais lembrando de Afrodite. - Não chore querida. Pode me dizer o que há de errado. – eu funguei e suspirei.

- Ele não me ama. – ouvi seu riso baixo. De alguma forma eu sabia que Mary sempre soube como eu me sentia com relação a Vinnie. E sabia que ela não me julgaria.

- Sabia que desde a morte de Afrodite ele nunca trouxe ninguém aqui.

- Mesmo? – ela sorriu e levantei para encará-la.

- Sim. Ele nunca se abriu para ninguém e ele está fazendo isso agora. Eu não aprovo nem desaprovo o que vocês estão fazendo. Mas eu vi meu menino sofrer durante anos e pela primeira vez eu vejo seus olhos brilharem, e se você é a causadora eu só fico feliz.

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