𝘈 𝘣𝘢𝘣𝘢́ 𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘶 𝘪𝘳𝘮𝘢̃𝘰 | 𝐓𝐨𝐦 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳

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Pov Abby Sink

O dia de diversão e folga haviam acabado, não que o Yan me desse trabalho, mas eu gostaria de aproveitar mais o meu tempo com meus irmãos e principalmente minha mãe, faz anos que a gente não sai todos juntos, preciso dar um jeito de nos fazer sair de casa no tempo livre dela. Chegando na casa dos Kaulitz, quem abriu a porta pra mim foi a Nika

— Bom dia flor do dia — Nika diz com belo sorriso, parecia estar animada pra alguma coisa

— Bom dia Nika, parece animada hoje — Sorri entrando na casa

— É que eu e o Bill vamos na pista de patinação, por isso eu to bastante ansiosa pra ir — Nika diz indo até a ilha da cozinha onde estava sua bolsa

— Nika, já tá pronta? — Bill grita

— Tô!! vem logo!! — Nika grita de volta

— Ah que legal, Tom vai também?

— Não, ele não consegue patinar sem cair de bunda no chão, então ele nem tenta mais — Nika dá de ombros

— Pronto, agora vamos, precisamos ser os primeiros pra que a pista seja só nossa de começo — Bill diz ansioso — Ah bom dia Abby — Bill me dá dois beijos na bochecha

— Bom dia Billy, quer dizer, Bill — falo constrangida

— Pode me chamar de Billy se quiser, eu acho até melhor — Bill sorri gentil

— Okay chega de mimimi, vamos logo — Nika diz empurrando o garoto para porta — Ah, Abby, já ia esquecendo, acho melhor você ir falar com Tom, sabe

— Por que? aconteceu algo? — Pergunto preocupada

— Err, ele vai te dizer o que é, não posso falar mais nada, apenas converse com ele, já voltamos — Nika diz saindo às pressas

Estranho, mas não questionei nada, subi as escadas e fui dar uma olhada no pequeno pra ver se ele estava dormindo, depois fui no quarto do Tom, a porta estava aberta, o trançado estava deitado na cama mexendo no celular com uma expressão bem sem graça

— Tom? — Dei umas batidinhas na porta antes de entrar, certo que estava aberto, mas era falta de educação entrar sem permissão, afinal estava na casa dele

— Ah, Abby, é você — Tom diz abrindo um sorriso no rosto — pode entrar — Ele me permite e assim eu faço

— Nika pediu pra vir falar com você, mas ela não me disse muito bem o motivo — digo me sentando na ponta da cama

— É sério? eu vou matar essa garota — Tom diz desviando o olhar de mim

— Tem algo acontecendo?

— Não, por que teria um problema? — Tom fica nervoso, era perceptível pelo fato dele não parar os olhos em uma só coisa e também pelo pequeno riso enquanto falava

— Tom — Olho pra ele seriamente

— Tá — Ele se rende — Vamos supor que nós fomos no parque ontem e eu vi você com seus irmãos e um cara desconhecido — Tom diz sério

— Hm — Fiquei apenas prestando atenção

— Digamos que... ah ok, vou falar de uma vez, eu fiquei com ciúmes dele com você, eu sei que é idiotice por que nós não temos nada, mas eu realmente quero ter algo com você, você é a única garota que mexeu comigo em toda minha vida e eu não quero te perder — Tom diz enquanto olhava nos meus olhos, pude ver que ele estava sendo bem sincero, dei algumas risadas antes de dizer algo — Por que você está rindo? — Ele pergunta confuso

— Primeiro, você é fofo com ciúme — digo isso fazendo o garoto ficar sem graça — Segundo, O cara que estava comigo é meu melhor amigo, aliás foi ele quem me indicou trabalhar como babá, então acho que você não precisa se preocupar com ele, por que não há perigo nenhum de você me perder pra outra pessoa — Vejo o garoto ficar completamente sem jeito

— Ah, ele é seu melhor amigo — Tom diz enquanto passava a mão em sua trança — Me desculpa, deixei o ciúmes dominar minha cabeça, normalmente eu não sou assim, eu deveria ter considerado isso dele ser seu melhor amigo

— Tá tudo bem, eu deveria ter comentado sobre ele antes com você, mas acredito que agora nós estejamos certos, não? — pergunto me levantando da cama

— Sim — ele pausa — não, espera — Tom se levanta rapidamente da cama — tem uma coisa que eu quero te dar, só espera um instante — Ele diz procurando por algo no quarto dele

— Okay — Digo apenas observando o moreno virar o quarto de cabeça pra baixo

— Aqui, achei — Tom diz com algo na mão, mas logo escondendo o objeto nas costas

— E o que é isso? — pergunto curiosa

— Fecha os olhos — Tom diz se aproximando de mim

Eu estava desconfiada mais eu fechei os olhos, logo senti um leve arrepio quando ele colocou algo gelado em volta do meu pescoço, pude notar que era um tipo de cordão, depois ele me puxou até um certo canto

— Pode abrir os olhos — Tom diz com uma voz doce

Quando abri os olhos estava de frente para o espelho enorme que ele tinha dentro do quarto, então no meu pescoço estava o que eu já tinha adivinhado, um cordão de prata, muito bonito por sinal, o pingente era de Lua com o sol no meio

— Que lindo Tom — Digo analisando bem o cordão — Não precisava me dar um cordão

— Eu precisava sim, porque o melhor vem agora — Tom diz atrás de mim com as mãos pra trás

— Tem mais? — viro pra ele

— Aceitando esse presente, eu quero que você me responda algo com toda sinceridade — ele faz suspense — Você, Abby, gostaria de ser minha namorada? eu sei que não sou grande coisa e também não sou lá aqueles príncipes encantados, mas posso te dar muito amor e uma boa vida ao meu lado — Tom segura minha mão deixando um anel prateado nela

Fiquei sem palavras, em minhas mãos estava um anel de prata, na minha frente, um garoto incrível e extremamente lindo, além de ser muito atraente, pela qual eu estou perdidamente apaixonada, ninguém nunca havia feito isso pra mim, meu coração estava errando as batidas, minhas pernas estavam querendo tremer, minha respiração falha, eu estava pulando de alegria por isso ter acontecido, meus olhos queriam se encher de lágrimas, mas eu estava engolindo tudo pra não parecer maluca

— Eu, quero sim — Digo isso vendo o sorriso enorme que se formou no rosto do Tom

— Aeeee ganhamo fml — Tom diz completamente feliz e me abraçando fortemente

— Eu nem acredito que isso tá acontecendo — digo sorrindo besta

— Se você não acredita, imagina eu que agora tenho o mundo inteiro em minhas mãos — Tom diz com o rosto bem perto do meu

— Olha garoto, se você for um erro, você vai ser o melhor erro que eu já cometi — digo colocando minhas mãos na nunca dele e o trazendo pra bem perto de mim até que nossos lábios se encontrassem

𝐅𝐢𝐧𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐯𝐨𝐜𝐞̂ 𝐞́ 𝐦𝐞𝐮, 𝐊𝐚𝐮𝐥𝐢𝐭𝐳

𝐓𝐨 𝐛𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐢𝐧𝐮𝐞𝐝...