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> Um véu de névoa branca cobre o chão como uma maré silenciosa. Acima, constelações que não pertencem a nenhum céu conhecido tremem levemente. Ali, em meio ao vazio, uma garota de orelhas longas e olhos de luar está sentada em posição de lótus, balançando as pernas descalças como se esperasse por alguém — ou algo.
Garotinha Coelho (com voz suave, quase infantil): “Eles esqueceram o que são. Humanos… Deuses… O tempo corroeu suas verdades.”
> Diante dela, uma figura envolta em sombras escuta sem dizer uma palavra. Seu rosto é oculto, mas a presença é densa, como uma tempestade contida.
Garotinha Coelho: “Então… que tal forçá-los a se olhar no espelho?” Ela sorri, e seus dentes brancos parecem um pouco afiados demais. “Vamos colocá-los no tabuleiro. Um por um. E deixar que… reajam a si mesmos.”
> Com um movimento delicado, ela joga ao chão um punhado de pequenos bonecos de madeira esculpidos: humanos, deuses, ômegas, alfas. Todos caem de pé.
A escuridão da sala é cortada por um leve brilho azul. Fileiras de poltronas vermelhas se estendem como em um cinema antigo, silencioso… até que o som de um ronco quebra o ar. Um por um, corpos adormecidos começam a se mexer, como se tivessem sido arrancados de sonhos diferentes e lançados no mesmo pesadelo absurdo.
Poseidon está com a cabeça apoiada em um encosto, mas seu cenho franzido permanece rígido, como se estivesse julgando até os próprios sonhos.
Loki acorda rindo baixinho, como se soubesse algo que mais ninguém sabe — e talvez saiba mesmo.
Jack pisca os olhos devagar, olha ao redor e sussurra para si mesmo:
> “Oh… um teatro? Que espetáculo estranho.”
Thor resmunga e solta um trovão baixinho do nariz ao espirrar. Lu Bu, do outro lado da sala, abre um olho e imediatamente o fecha de novo:
> “Não. Tô sonhando. Claramente.”
Raiden estica os braços e solta um bocejo tão alto que derruba uma caixa de pipoca vazia que nem deveria estar ali.
Nikola Tesla, deitado torto, já começa a observar a sala como se fosse um enigma a ser resolvido.
> “...isso é uma simulação? Um campo ilusório dimensional? Fascinante.”
Qin Shi Huang desperta em silêncio, com a elegância fria de um imperador. Hades, sentado ao lado dele como se já estivesse acordado há horas, o observa com um sorriso calculado.
Adamas acorda chutando o ar e grita:
> “QUEM ME TROUXE PRA CÁ?! ZEUS, FOI VOCÊ, SEU VELHO DESGRAÇADO?!”
Sasaki apenas ri. Poseidon vira o rosto e rosna:
> “Verme barulhento.”
Eva, sentada ao lado de Adão, franze o cenho:
> “Vocês sempre foram assim?” Adão, já de pé, responde com frieza protetora: “Eles vão manter distância.”
> No fundo da sala, uma luz pisca. A tela do cinema começa a ganhar vida com palavras brilhando em dourado:
"Bem-vindos ao Julgamento do Reflexo." "Assistam. Reajam. Lembrem-se."
> A tela se apaga. As luzes da sala de cinema se acendem devagar, revelando um pequeno palco à frente, com cortinas cor-de-rosa que definitivamente não combinam com o clima geral do ambiente. Um som suave de caixinha de música começa a tocar — tilintante, quase infantil.
> As cortinas se abrem com um rangido teatral, revelando… uma garotinha com orelhas de coelho longas, vestindo um tutu branco de bailarina, sapatilhas de cetim e uma tiara com sininhos. Ela gira, gira, e para com os braços erguidos como se esperasse aplausos.
Bunny (sorrindo de orelha a orelha):
> “Ooooii! Bem-vindos, titãs, gênios, semi-deuses, deuses completos, assassinos, traidores, e criaturas lindas que fazem meu coraçãozinho acelerar!” Ela faz uma reverência exagerada. “Eu sou a Bunny! A única, a indomável, a produtora executiva deste caos adorável!”
Thor pisca lentamente, confuso. Jack sorri como se tivesse encontrado sua nova musa. Poseidon simplesmente vira o rosto.
> “Isso só pode ser um insulto divino.”
Qin Shi Huang entreabre os lábios para dizer algo, mas Hades toca seu ombro e sussurra:
> “Não. Vamos ver onde isso vai dar.”
Bunny (girando no palco):
> “Vocês foram convocados aqui para reagir… a vocês mesmos!” “Cada gesto, cada decisão, cada escolha nojenta ou heróica que fizeram… vai ser assistida, analisada e julgaaadaaaa! Tudo com muito glitter e crise existencial!”
Adamas (de pé, furioso):
> “Você tá achando que isso é um show de marionetes?!” Ele avança, mas bate num campo de força invisível e cai sentado. Bunny: “Ah-ah-ah. Mãos no colo, ômega nervosinho.”
> Silêncio total.
Hermes (com um sorrisinho):
> “Eu gosto dela.”
Bunny (voltando a girar):
> “A projeção começa já já. Mas antes… alguém tem perguntas, surtos, ameaças ou oferecimentos de casamento?”