Bandeira Azul

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✨️Aviso✨️

eeei gente, mil perdões pela demora (eu toda atualização pedindo desculpas kkkkkkkkk) Espero que gostem, mas antes queria muito agrecer a duas pessoas que me acolheram demais na escrita desse penultimo capitulo, sem voces não sei se isso aqui seria possivel, obrigada de verdade por todo apoio, eu amo vcs ♥ RobertaMaciel1 e _babidias, obrigada por acreditarem em mim. Espero que gostem desse capitulo, enfim é isso, vamos laaaaaar

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~ posso ter seu perdão? ~

Ramiro seguiu a mulher até a área das fazendas da cidade. Ela falava e dava as coordenadas de onde deveriam virar ou não, entravam em estradas de chão e ruas pavimentadas. Petra tinha planos e era óbvio que ele queria ajudar, se conseguissem realmente seguir com aquilo, seria uma mudança de vida e tanto na sua vida. Ainda estava escuro e não podiam ver muita coisa além daquilo que os faróis mostravam, mas sonhavam com as possibilidades que aquela terra poderia oferecer.

— Vai ser aqui. - Ela disse ao descer da caminhonete. — Vai ser aqui Ramiro! - Ela repetiu num tom sonhador.

— Mas o patrão já tá sabendo disso?

— Não! E pelo amor de Deus Ramiro, você não pode contar nada pra ninguém ainda. - Ele assentiu com a cabeça. — Não dá pra continuar morando na casa com meus pais, lá me adoece, e eu quero melhorar, quero mesmo! Mas não lá. Aqui vou poder começar meu próprio negócio... quando você veio me ajudar naquele dia em que cortei a mão, eu vi uma florzinha no bolso da sua calça e aquilo foi como uma luz se abrindo em minha cabeça. Era isso, sabe? É isso que eu quero fazer, quero encher essas terras de flores em homenagem a tantas pessoas que morreram a mando de meu pai.

A penumbra os abraçava e Ramiro se compadecia com a fala de sua amiga.

— Você vem comigo não é?

Ocê quer mesmo? Eu não entendo de flor não Pedra.

— Você entende de terra tão bem ou até melhor do que eu, e o que não souber a gente vai aprender Ramiro, como tudo na vida. Você não quer sair de lá também? Não tá cansado de seguir as ordens bárbaras do meu pai? Não quer começar algo novo, leve, algo que vai fazer seu namorado se orgulhar? Você não quer ficar longe de toda aquela violência e brutalidade? Eu sei que eu quero.

— Eu quero, eu quero muito  também.

— Então... eu posso contar com você, afinal? - Ela se aproximou estendendo a mão e abriu um sorriso. Ele a segurou e também sorriu animado com aquela proposta. — Então vamos embora, amanhã de manhã quando tivermos o sol e claridade voltamos, vou te mostrar tudo, todo canto dessa fazenda e você vai se apaixonar pelo lugar tanto quanto eu quando vi.

Quando voltaram, Ramiro estacionou no seu lugar de sempre no bar e se despediram com sorrisos e acenos. Petra seguiu seu caminho e ele entrou no bar que estava já fechando, só Zeza ainda permanecia ali ajeitando umas cadeiras. Se cumprimentaram e Ramiro subiu até o quarto de seu então namorado, assim que entrou o viu encolhido na cama, já dormindo.

Ramiro tirou sua calça jeans e seus sapatos, terminou de desatar os botões de sua camisa e tomou um banho rápido só para tirar a poeira do corpo. Logo estava se aproximando lentamente da cama, se encaixando e o abraçando por trás o puxando para perto. Kelvin suspirou sonolento e Ramiro enterrou seu nariz na curva do pescoço dele, inspirando profundamente aquele cheiro que tanto amava.

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