26/08/2023
Amara
Acordei e Cris não estava mais no quarto, aproveitei para tomar banho e arrumar minha cama.
Coloquei uma blusa justa e um short, hoje é dia de passeio familiar, nos sábados sempre saímos para almoçarmos fora...tradição do meu pai-Bom dia, Amorinha da vovó
-Bom dia vó, eu já estou bem crescidinha pra senhora ficar me chamando por esse apelido - me sento ao lado dela na mesa
- Bom dia, pai"André entra na cozinha com um sorriso.
-Café da manhã está servido, pessoal! Cris sabe fazer uma mesa bonita- ele diz, dando um beijo na testa de Lúcia.
- Obrigada, André
-Bom dia, Amara. Dormiu bem? - André pergunta.
-Sim - respondo com um sorriso tímido.
-Cris, você vai almoçar conosco?. - Lúcia pergunta.
- infelizmente não, queria, mas tenho que trabalhar. - Cris responde, piscando para mim.
-Ah, esse menino é tão certinho. Seu pai tem sorte- Lúcia ri.
A atmosfera é descontraída enquanto todos se preparam para o café da manhã.
-E aí, pai, qual é o plano para o almoço de hoje?
André sorri.
-Estava pensando em irmos àquele restaurante à beira-mar que você gosta tanto. O que acha?
-Perfeito! Adoro a vista de lá. - respondo animada.
- Chama o Thomas, seu namorado deve estar com saudades de você- André sugere
-Não sei, pai. Thomas está ocupado com algumas coisas. Acho que ele não poderá se juntar a nós hoje. - Respondo, tentando disfarçar uma ponta de desconforto.
Cris se levanta e diz:
-Bom, foi bom tomar café com vocês. Mas infelizmente já estou de saída.
Minha avó olha para Cris com uma expressão curiosa.
-Já vai, querido? Fica mais um pouco
Cris acena afirmativamente.
-Sim, preciso resolver algumas coisas. Mas nos vemos em breve, foi ótimo conhecer sua família, Amara- ele dá uma piscada enquanto se despede.
Horas se passaram desde a saída de Cris. Fomos almoçar no restaurante à beira-mar. O clima é agradável, com o som das ondas e a brisa do mar.
-Estava mesmo com saudades desse lugar. É incrível.
Lúcia sorri
-Sim, querida, é um lugar especial.
Meu pai olha para mim com carinho
-E você, está se divertindo?
-Sim, pai, muito. - respondo, sorrindo.
Entro em casa depois do passeio, sentindo a brisa fresca da tarde ainda presente em minha pele. Deixo a bolsa em cima da mesa e respira fundo, absorvendo a sensação de tranquilidade.
Ao caminhar pela casa, percebo o aroma aconchegante de uma vela perfumada que minha avó, Lúcia, costuma acender, sempre quando chegamos em casa, ela faz isso. Isso a reconforta. Meus passos ecoam suavemente enquanto vou para o quarto.
Decido tomar um banho para relaxar. A água morna escorre sobre mim, levando consigo as tensões do dia. O som suave da água caindo cria um ambiente calmante, e eu aproveito esse momento para refletir sobre a minha relação com Thomas.
Após o banho, escolho uma roupa confortável e senta-se em frente ao espelho. Observo meu reflexo por um momento, buscando forças para lidar com a situação delicada. Meu celular emite um sinal de notificação, interrompendo meus pensamentos.
Ao pegar o celular, vejo a mensagem de Thomas e suspiro. O desconforto persiste, mas eu preciso enfrentar a situação. Decidi responder com cuidado, escolhendo palavras com sabedoria.


Desligo meu celular.
A atmosfera no quarto está repleta de tensão enquanto processo a conversa difícil com Thomas. O silêncio se instala, interrompido apenas pelo suave crepitar da vela acesa. Me deito na cama, tentando acalmar a mente e o coração. Meus sentimentos é só de tristeza ao mesmo tempo aliviada por ter falado aquilo para ele, mas um pouco de medo por ele ser um pouco psicopata.
A brisa suave entra pela janela entreaberta, trazendo consigo uma sensação de renovação. Fecho os olhos por um momento, buscando clareza. Minha avó, Lúcia, bate suavemente na porta.
- Amorinha, querida, está tudo bem?
- Está tudo bem, vó. Só estou cansada.
- Entendo. Vou lhe trazer um pedaço de bolo de cenoura
Agradeço com um sorriso fraco. Fico deitada, contemplando o teto, tentando processar as emoções. As palavras de Thomas ecoam em minha mente, mas uma sensação de libertação começa a surgir. Estou tão machucada com o que está acontecendo, não consigo nem expor minhas lágrimas...me sinto fria por não chorar
Cristian Bueno Brown
Após de me despedir da casa de André.
O ar fresco da manhã contrasta com a tensão que ainda paira em minha mente. reflito sobre a dinâmica familiar e as relações complicadas entre as gangues. O encontro com Amara me deixou intrigado, e me pergunto como isso pode afetar o equilíbrio delicado entre as duas facções.Ao chegar em casa, abro a porta e me deparo com o ambiente familiar. Minha expressão séria revela que estou mergulhado nos pensamentos profundos. Me encaminho para o quarto, onde as sombras dançam pelas paredes, refletindo o tumulto em seu interior.
Me sento na cama, mergulhando em reflexões sobre as escolhas que terá que fazer. A manhã se estende diante ,cheia de incertezas e desafios. Como vou lidar com a situação e o que o futuro reserva e minha conexão com Amara?
Retiro o meu celular do bolso da calça e ligo para Liam
A ligação se estabelece, e a voz de Liam ecoa pelo telefone.
Liam: Fala, princesa. O que você quer?
Cris: Liam, preciso de uma atualização sobre o que pedi. Conseguiu hackear o celular de Amara?
Liam:Estou trabalhando nisso ainda. Essa não é uma tarefa simples, mas vou te manter informado assim que tiver algo.
Cris: Não tenho tempo a perder, Liam. Preciso saber o que está acontecendo. Thomas está envolvido nisso, e Amara pode estar em perigo.
Liam: Eu entendo a urgência, Cris. Vou acelerar o processo. Se eu conseguir algo, te aviso imediatamente.
Cris: Faça isso. E seja discreto, não quero que ela perceba.
A ligação se encerra, me deixando com um misto de ansiedade e determinação. Enquanto aguarda as informações de Liam, me pergunto sobre as implicações dessas descobertas e como isso pode impactar a complexa rede de relacionamentos entre as gangues. A história continua a se desdobrar, cheia de suspense e intriga.
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Speed Of Passion- velocidade da paixão
RomanceNão é um conto de fadas e não existem príncipes encantados.