Halley

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Prepare seu coração!









Eu acordei com um homem cujo acho que é um médico, me chamando.

Meu corpo estava deitado na grama, e o velho homem me encarava.

- A S.rt está melhor? - ele perguntou me olhando.

- Ah, sim, estou um pouco melhor,- mentira, minha cabeça rodava- onde está a Carolyna?

- A garota que acabou de sair na ambulância?- fiz cara de óbvia para ele- argh, pelo visto é ela sim.

- Bom ela foi para o hospital mais próximo daqui, o Unimed central.- disse ele me ajudando a levantar.

- Ok, obrigada.- andei até meu carro e segui para o hospital que Carolyna iria.

Ao chegar vejo Carol sendo tirada da ambulância e correram com ela para dentro.

Corri até eles e vi Carol pálida, com uma máscara respiratória em seu rosto.

- emergência!paciente perdendo muito sengue- disse a médica que acompanhava Carolyna.- preciso de reforços.

Logo vejo três homens, um deles parecia um cirurgião.

- Esperem, me deixem entrar por favor!- gritei mas a mulher se virou para mim e disse

- eu preciso que você mantenha a calma- ela disse e eu assenti- o que você é dela?

Pensei um pouco.

- Ex esposa, mas moça, por favor eu preciso ver ela, como ela está?- menti.

- Sua ex esposa está em risco, ela pode perder o filho de vocês.- ela pôs a mão no meu ombro- agora eu preciso que você mantenha a calma.

-tudo bem- enterrei minhas mãos no meu cabelo é deixei que as lágrimas caíssem.

Me sentei em umas das cadeiras de espera.

Quebra de tempo

Já se passaram três horas e ninguém me deu notícias de nada. Estou me sentindo agoniada.

Já dormi na cadeira, toda hora vejo gente entrando e saindo a todo instante.

E eu estou aqui a espera de uma resposta, alguma informação.

Mas nada.

Ninguém.

Peguei meu celular para ligar pra Malu, pois sei que não vou poder ficar aqui com a Carol.

Com certeza ela irá me mandar ir embora, ou até fazer coisas piores. Eu acho.

Mas enfim, conversei e expliquei para Malu qu estáva desesperada, porque estava na casa da ficante e não sabia de nada (tbm dando chá desde manhã, deve nem ter pego no cllr)

Assim que desliguei, se passaram exatos vinte minutos e uma doutora veio em minha direção com uma cara nada boa.

- boa tarde, você é a acompanhante da Carolyna Borges?- perguntou olhando na para prancheta que ela carregava em suas mãos.

-Sim, sou eu. Como ela está?  O bebê está bem?- perguntei afobada me levantando.

- Então, preciso que você mantenha a calma, ok?- concordei com a cabeça com medo do que ela tinha para falar.

- A Carolyna está bem, só precisará ficar em observação- suspirei aliviada- você teve sorte, por pouco você não perde ela.

Ela deu dois tapinhas no meu ombro.

- Mas e a bebê? Porque você não falou dela?- no momento que ela ficou em silêncio pude sentir meu coração apertar.

- Sra. Sinto muito, mas sua filha não resistiu. Nós fizemos o parto de ultima hora e infelizmente ela já nasceu sem vida. Sinto muito mesmo. Seja forte garota- após as palavras ela me deu um abraço e se afastou.

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⏰ Última atualização: Feb 01 ⏰

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