Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Luana Azevedo, 20
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Davi Lucas (DL), 26.
— — —
Suspirei sentindo os mesmos pensamentos voltando novamente, mas me concentrei em subir o morro com atenção.
Alguns vapores em encaravam com a curiosidade de sempre, mas os ignoro.
Era sempre assim, tentavam se aproximar, flertar mas apenas recebiam o meu desprezo.
Não que eu os jugue pelo que trabalham, quem sou eu. Mas eu não queria mais motivos de fofocas com meu nome pelo complexo.
Eu moro sozinha em uma casa pequena daqui, sem família, sem amigos, namorado. Nada. Apenas eu. Prefiro assim.
Meus pais me descartaram como um papel quando investiram em seus trabalhos. Talvez eu os impossibilitavam. Tudo bem, nem dói mais.
Há dois anos terminei um relacionamento de um jeito complicado. Jorge é o sub daqui, nos conhecemos quando eu ainda morava com meus avós. Ele me tratava da melhor maneira, dizia que eu era tudo para ele e blá blá blá. Mas hoje, ele exibe minha ex melhor amiga como o troféu dele.
Fui traída duas vezes. Doeu para caralho, mas já passou. Meu nome corre pelos moradores daqui, sempre uma fofoca inventada mas o que eu faço de melhor na vida é ignorar os problemas.
A única coisa que eu me importo é comigo e com o meu trabalho. O resto que se foda.
Amo o que eu faço, e amo mais ainda conseguir ir em uma loja e comprar o que quero com o meu esforço. Nada melhor que isso.
Meu avô faleceu tem seis anos, ele fazia de tudo por mim mesmo não tendo muito. Me acolheu junto com minha avó quando meus pais me deixaram. Eu os amo e doeu tanto quando ele partiu. Doeu ainda mais quando foi a vez da minha velha. Eu tive que me virar tendo apenas dezesseis anos.
