Havia acabado de sair do banho, quando uma das empregadas entrou no quarto avisando de que a reunião com meu pai, meu irmão e os outros começariam em alguns minutos, agradeci a ela por ter me avisado e me vesti em seguida
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Procurei por alguns papéis onde eu havia desenhado todo o planejamento de ataque para essa reunião, nã9 achei e eu tinha certeza que estava guardado em uma das minhas gavetas, pensei em apenas uma pessoa naquele momento—Aquele filho da puta! —Caminhei até a sala de meu pai, entrei, mas não me importei com a presença de meu pai e os sete homens na sala—Seu desgraçado—Caminhei até Han-seo, segurei a parte de trás do pescoço dele e bati o rosto dele na mesa, meu pai se levantou, mas antes que fizesse algo, Han-seo se levantou vindo pra cima de mim, me segurou em um mata leão, então me abaixei fazendo-o rolar por cima de mim e cair no chão, desferi alguns murros em seu rosto—Seu filho da puta, quantas vezes já te disse pra não entrar no meu quarto e mexer nas minhas coisas? Ja não basta ter sido culpado pela morte da minha mãe? Agora quer atenção do nosso pai roubando o que é meu e fazendo parecer ser seu? Eu só não mato você, por respeito a ele!
—Sn, já chega! —Meu pai disse e logo alguns dos homens que estavam na porta me puxaram de cima do meu irmão—Porque fez isso com o seu irmão? —Me desprendi dos guardas e me sentei na cadeira em seguida
—Porque esses papéis na sua mesa, são meus! Ele entrou no meu quarto e pegou, veio mostrar para você como se ele tivesse feito!—Vincenzo suspirou, Han-seo se levantou, seu rosto estava um pouco inchado e coberto de sangue, se sentou na cadeira em seguida tendo o olhar de meu pai sob ele
—Isso é verdade?—Ele perguntou a Han-seo que baixou a cabeça e confirmou, meu pai se encostou na cadeira novamente, levando seus dedos até o queixo—O seu planejamento ficou muito bom, Sn
—Ainda não está completamente pronto, eu ia trazer pra que o senhor avaliasse e depois continuaria, mas já que roubaram eles, gostaria que o Han-seo terminasse de fazer! —Meu pai me olhou surpreso junto a Han-seo—Mostre do que você é capaz, assim você vai poder dizer que fez algo de útil pra ajudar—Me levantei e fui até a porta
—Se a sua mãe não tivesse aparecido na vida do meu pai, ela ainda estaria viva e você nem existiria—Eu parei segurando a maçaneta da porta enquanto ouvia o que Han-seo dizia—Nossas vidas eram bem melhor sem a sua existência, sua bastarda!
—HAN-SEO!—Meu pai gritou, eu puxei a arma em minha cintura, me virei e atirei na coxa dele, assustando a todos presente na sala, me aproximei novamente e segurei seu rosto
—Nunca mais, abra a sua boca suja pra falar da minha mãe—Com o cano da arma apertei o local do tiro, fazendo ele gritar de dor—Ou da próxima vez, eu vou fazer coisa muito pior com você!
—Você não teria coragem, eu sou seu irmão, sua familia—Ele dizia com lágrimas escorrendo de seus olhos
—Não, Han-seo, nós não somos irmãos, sabe porque?—Balancei o rosto dele —Porque em vinte e três anos, nós não tivemos tempo de criar laços de irmãos! Você, é um estranho pra mim, e é bom que seja assim, porque ao menos no dia em que eu vingar a minha mãe, não vou ter pena de estourar a sua cabeça, você tem sorte do nosso pai ter perdoado você por matar a esposa dele—Soltei o rosto dele e sai da sala, respirei pesado voltando ao meu quarto.
